Uma cidade com problemas de anos anteriores e do século passado
São Luís permanece anos pós anos com os mesmos problemas básicos e nunca resolvidos por qualquer gestão.
O ano é 2022, o século é XXI e São Luís é debatida pelos mesmos temas de anos anteriores e do século passado. Transporte público de má qualidade, saúde com problemas e educação que anda de muletas faz tempo.
Vem eleição e acaba eleição e a cidade parece não avançar. Em pleno século XXI o que mais se avançou na capital maranhense foi com praças. Claro que o equipamento público é importante, mas há problemas bem mais graves a serem resolvidos.
O transporte público é um destes problemas que permanece sendo uma das piores características da cidade. São mais de 1 milhão de habitantes em São Luís e, destes, 75% se locomove com o transporte público.
Por anos, os contratos precários eram os culpados pelo péssimo serviço. Veio uma licitação que prometia ônibus de qualidade garantindo conforto, segurança e eficiência aos usuários. Tudo ficção!
Houve um tímido avanço, mas que - em menos de 10 anos - já retrocedeu. Voltaram ônibus velhos, sem ar condicionado e mais caros.
Fora a qualidade ruim dos veículos, São Luís volta a viver o clima de incerteza quanto o serviço paralisar ou não. Em menos de dois anos, os usuários do transporte público ficaram por cerca de 60 dias sem o transporte público. Nos primeiros 40 dias de greve, foi paralisação de 100% da frota.
Para resolver o problema: tarifas mais caras e subsídio para as empresas.
De nada adiantou. O subsídio, ao que dizem os empresários, não é certo. Às vezes é pago e outras, não. Resultado é salário em atraso, motoristas e cobradores insatisfeitos e serviço só piorando.
E a Prefeitura de São Luís? Fazendo mirante (para admirar uma cidade suja), retirando asfalto de avenida que não tem problema com buracos e deixando os bairros sujos e esburacados. E o transporte público? Não é o foco da gestão de Eduardo Braide apesar das promessas de campanha que incluíam até a construção de mais dois terminais de integração. Não há nem abrigos nas paradas de ônibus, imagina só mais terminais.
Enfim, uma cidade com os mesmos problemas básicos de anos anteriores e do século passado.
Sem foco
O prefeito Eduardo Braide não tem uma gestão que foque também na saúde e na educação. OS socorrões, apesar das promessas, continuam superlotados. Além dos mesmos problemas, as desculpas são as mesmas: “atendemos pacientes de todo o Maranhão”.
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Além dos hospitais de urgência, Braide deu as costas para a Maternidade Maria do Amparo e também para a Santa Casa - um dos focos de sua campanha.
Na educação, pinturas de fachadas viraram trabalho de destaque. Os serviços básicos e a merenda escolar ficaram de lado.
Preocupação
O PCdoB anda preocupado com as posições que o PT e o PV estão tomando dentro da federação.
Os dois últimos partidos, ao se adiantar para o processo eleitoral de 2024, quer barrar o partido comunista de se apropriar de todos os espaços na disputa de prefeito.
Uma das maiores preocupações dos comunistas é com a disputa eleitoral em São Luís. Na capital, o PCdoB quer Paulo Victor ou Márcio Jerry como candidato a prefeito. Só que para isto, terá que ter aval do PV e PT.
Filiação
Na verdade, Paulo Victor quer garantir sua candidatura ou no PCdoB ou no PT.
O vereador, que irá presidir a Câmara Municipal de São Luís a partir de janeiro, já conversou com petistas para garantir a filiação na legenda e assim ter mais força para tentar ser o candidato a prefeito pelo grupo do governador Carlos Brandão (PSB).
Indo para o PT, Victor acabará deixando o grupo de Brandão rachado para a disputa na capital já que a direção nacional do PSB fechou acordo para ter o deputado Duarte Júnior candidato a prefeito de São Luís em 2024.
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