PEC da Transição

Parte de parlamentares do Maranhão apoiam a proposta do presidente eleito

Somente o senador Roberto Rocha disse ter dificuldades de ser convencido de que a PEC da Transição é uma opção válida para o Brasil.

Carla Lima/Ipolítica

Deputados e senadores maranhense falaram sobre a PEC da Transição (Waldemir Barreto / Agência Senado)

SÃO LUÍS - Parte da bancada maranhense no Congresso N:acional falou com o Imirante sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição que será apresentada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para garantir o auxílio de R$ 600 para família de baixa renda e mais um salário mínimo com aumento de acordo com a inflação.

Senadores e deputados maranhenses ponderaram o apoio à proposta ao conteúdo a ser apresentado ao Congresso ainda esta semana. 

Entre os parlamentares ouvidos pelo Imirante, a maioria disse apoiar a PEC da Transição porque tem a possibilidade de garantir o auxílio de R$ 600 para família carentes.

O deputado Juscelino Filho (União), por exemplo, disse que diante da possibilidade de priorizar políticas públicas de combate à fome e outras ações sociais irá votar a favor.

“A PEC ainda não foi apresentada, apenas especulada, há expectativa pra essa semana da sua apresentação, ela deve assegurar o direito ao presidente eleito de tomar conhecimento da situação do país a partir de informações do governo atual.  Sabe-se que há interesse em priorizar de imediato políticas públicas de combate à fome e de recuperação do poder de compra da população, para melhorar a vida das pessoas e crescer a economia. Votarei a favor. Aliás, desde a semana passada, já me manifestei nas redes sociais e não hesitarei em apoiar adiante tudo o que for bom para os maranhenses e os brasileiros, como sempre fiz”, disse ao Imirante.

Outro deputado federal que deve votar a favor da proposta devido ao auxílio é Aluísio Mendes (PSC). Segundo ele, a manutenção do auxílio de R$ 600 é o balizador para sua decisão de votar a favor da proposta.

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“Não conheço ainda o texto e nem os impactos financeiros e fiscais da PEC, mais, em tese, se a medida for indispensável a manutenção do auxilio de 600 reias minha tendência e votar favorável”, afirmou o parlamentar.

André Fufuca, deputado reeleito pelo PP, disse ao Imirante que o seu partido irá se reunir para definir posição sobre esta proposta do presidente eleito. “Vamos debater essa semana com o partido. Desde já, é mais do que importante haver uma saída que não penalize os que mais precisam com a diminuição do auxílio Brasil de 600 reais. Somos outra a diminuição de qualquer valor”, garantiu.

Entre os senadores maranhenses Weverton Rocha (PDT) e Roberto Rocha (PTB) se manifestaram. O pedetista disse que vai ajudar na aprovação da proposta. “Irei ajudar no que for possível ! Seremos da base do governo”, resumiu Weverton.

Já Roberto Rocha disse que os aliados do presidente eleito Lula terão dificuldades em convencê-lo de que a PEC da Transição é favorável. Segundo ele, não votará numa proposta que tem a possibilidade de aumentar o número de ministérios.

“Terão muito trabalho para me convencer. Muito especialmente com a criação de mais de uma dezena de novos ministérios”, disse Rocha.

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