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Candidatos ao governo do Maranhão receberam mais de R$ 26 mi para a campanha

Em prestação de contas à Justiça Eleitoral, os políticos que disputaram o Palácio dos Leões receberam recursos do fundo eleitoral e doações.

Ipolítica

Atualizada em 02/05/2023 às 23h37
Weverton Rocha foi recordista em recursos nas eleições de 2022 (Reprodução TV Mirante)

Os candidatos que disputaram o governo do Maranhão, em 2022, receberam o total de cerca de R$ 26 milhões para a campanha eleitoral. Os quatro mais votados, juntos receberam R$ 25 milhões.

O recordista em recurso para a campanha foi o senador Weverton Rocha (PDT). Ele conseguiu mais de R$ 12 milhões e mais de 98% do total da verba veio do fundo eleitoral encaminhado pela direção nacional do PDT. 

Dois motivos explicam tanto recurso para o pedetista: primeiro é a relação próxima de amizade que o senador tem com o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi. E segundo (e mais importante) é que a candidatura de Weverton era prioridade para o PDT nacional.

Os recursos recebidos por Weverton Rocha foi superior ao teto de gastos previsto na legislação que é de pouco mais de R$ 11,5 milhões.

Se o senador do PDT é recordista em recursos do fundo eleitoral, o governador reeleito Carlos Brandão (PSB) é recordista na doação de campanha. O socialista teve disponível um total de R$ 7,25 milhões para a campanha deste ano. Deste total, 69% veio do fundo eleitoral.

Mas isto não é o que chama atenção na prestação de contas de Brandão. As doações se destacam. Os dois maiores doadores, por exemplo, transferiram para a campanha do socialista nada mais de R$ 1,2 milhão.

Fora estes dois, secretários de estado e auxiliares de segundo escalão também fizeram suas doações como Marcellus Ribeiro (Fazenda) e Murilo Andrade (Administração Penitenciária).

O terceiro que mais recebeu foi Edivaldo Júnior (PSD): pouco mais de R$ 4,7 milhões. Tanto recurso, que não refletiu nos votos, se explica pela prioridade que a candidatura do ex-prefeito de São Luís tinha com a direção nacional do PSD. 

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Lahesio Bonfim (PSC) teve cerca de R$ 1 milhão declarados à Justiça Eleitoral para fazer sua campanha. Simplício Araújo (SD) teve pouco mais de R$ 700 mil. Os demais, com suas candidaturas bem menores, declararam recursos bem menores.

Joas Moraes (DC) declarou R$ 115 mil, Enilton Rodrigues (PSOL), R$ 215 mil, Hertz Dias (PSTU) declarou R$ 26 mil e Frankle Costa (PCB) disse ter recebido R$ 7,35 mil.

Senado

Entre os candidatos ao Senado, o recordista em recursos para a campanha foi Flávio Dino (PSB). O senador eleito recebeu mais de R$ 4,5 milhões. A maioria do dinheiro veio do fundo eleitoral.

No total, os candidatos ao Senado receberam juntos R$ 5,4 milhões. Depois de Dino, quem mais recebeu foi R$ 653 mil.

Ivo Nogueira (DC) disse que recebeu R$ R$ 83,6 mil, Antônia Cariongo (PSOL), R$ 160 mil e Saulo Arcangeli, R$ 18 mil.

 

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