Lançada campanha de combate a exploração sexual infantil em jogos on-line e redes sociais, no Maranhão
O compartilhamento, produção e armazenamento desse tipo de conteúdo são crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
SÃO LUÍS - Diante do número considerável e crescente de casos de exploração sexual infantil em redes sociais e jogos on-line no Brasil e no Maranhão, o Grande Oriente do Brasil (GOB), em conjunto com a Ação Paramaçônica Juvenil (APJ) e o Ministério Público darão início, neste mês de setembro, a uma campanha para conscientização infanto-juvenil que visa combater esse que é um dos principais problemas enfrentados na internet atualmente e uma verdadeira ‘dor de cabeça’ aos pais.
Apesar de ainda não possuir dados numéricos, diversos estados do Brasil, segundo a Polícia Federal, já constataram um aumento no número de crimes desse âmbito. A pandemia de Covid-19 ajudou a potencializar a ação dos criminosos, já que a criança e o adolescente passaram a ficar mais tempo utilizando a internet para diversos fins. Partindo desse contexto, a campanha terá também o objetivo de alertar e conscientizar pais e responsáveis na luta contra esse problema mundial.
O compartilhamento, produção e armazenamento desse tipo de conteúdo são crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O abusador que induzir a criança ou o adolescente a fazer algum ato sexual pela internet, em caso de condenação, pode pegar de 4 a 8 anos de prisão. Os casos mais comuns são de pedófilos que pedem esse tipo de conteúdo, foto ou vídeo, para as vítimas, por meio de perfis fakes em jogos on-line e redes sociais.
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“A parceria entre o Grande Oriente do Brasil no Maranhão e o Ministério Público é de suma importância porque garante maior eficácia e credibilidade a campanha, além da capacidade de ampla divulgação e maior oportunidade captação de recursos físicos e humanos, para que se possa alcançar o resultado almejado. O nosso trabalho com jovens, através da Ação Paramaçônica Juvenil, têm-se que esta campanha poderá levar informações à população, principalmente, aos pais, responsáveis e profissionais que atual de maneira direta com o público infanto-juvenil para que esses atores saibam identificar como a pedofilia virtual acontece e reconheçam seus sinais em crianças e adolescentes e, principalmente, saibam como agir para prevenir essa prática criminosa”, destacou Mauricio Mendes Alves, Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil no Maranhão.
O GOB já trabalha esse tipo de assunto junto a APJ, entidade criada e mantida pelo próprio Grande Oriente do Brasil, com o intuito de envolver a família maçônica em uma atividade cívica e patriótica, afim de resgatar em jovens a autoestima, a união e a cidadania, utilizando de princípios maçônicos. A Ação Paramaçônica Juvenil possui núcleos em vários estados e capitais de todo o Brasil. É permitida a admissão de pessoas tanto do sexo masculino quanto feminino. Basta que tenham entre 7 e 21 anos de idade. O Maranhão conta com aproximadamente 100 jovens nessa faixa-etária participando ativamente da APJ.
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