Eleições 2022

Bolsonaro cobra unidade no Maranhão e adia apoio a pré-candidato ao Governo

Presidente afirmou em entrevista coletiva ao Imirante.com, que divisão entre pré-candidatos do seu campo político favorece adversários.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

Atualizada em 14/07/2022 às 16h05
Bolsonaro concedeu entrevista em São Luís (Paulo Soares / Grupo Mirante)

SÃO LUÍS - O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), cobrou em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira em São Luís, unidade de grupo que atua no seu campo político para a disputa das eleições 2022 no Maranhão.

Perguntado pelo portal Imirante.com se já havia definido apoio a alguns dos pré-candidatos que se colocam na disputa pelo comando do Palácio dos Leões, ele foi enfático em afirmar que até o momento, tem apenas pré-candidato ao Senado.

Trata-se do senador Roberto Rocha (PTB), que o acompanhou em compromissos no interior do estado e que estava presente na entrevista.

“Eu tenho ao Senado [pré-candidato], que é o senador Roberto Rocha, está fechado. Como que eu vou dizer: eu estou vendo do lado de cá uma certa divisão. E quando os bons se dividem, os maus vencem. E nós sabemos que o inimigo nosso aqui é o comunismo, é o PT. Então o pessoal nosso aqui tem de se unir. Do contrário vai continuar essa política aqui que cada vez mais faz afundar um estado rico como o Maranhão”, disse.

Disputam o Governo do Estado no campo político considerado mais próximo ao do presidente Jair Bolsonaro, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC) e o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PSD). 

Lahesio tem desagradado a direção do PSC, partido comandado pelo deputado federal Aluisio Mendes, por defender a pré-candidatura ao Senado do Pastor Bel (Agir). O PSC já definiu apoio ao senador Roberto Rocha.

Balanço

Bolsonaro também fez uma espécie de balanço do seu governo; apresentou dados sobre investimentos em programas sociais e entrega de títulos de propriedade à população carente; destacou a redução no número de homicídios por armas de fogo durante o seu governo e fez uma comparação com a gestão dos seus antecessores.

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O presidente também criticou a gestão do ex-presidente Lula, fez referência aos casos de corrupção investigados e apontados pela Justiça na gestão anterior e disse que apesar de a oposição ter criado a CPI da Pandemia no Congresso Nacional, nada foi encontrado contra ele.

Recepção

Bolsonaro também destacou a recepção que recebeu da população nos municípios em que percorreu no Maranhão e finalizou a entrevista afirmando que tem convicção de que será reeleito no mês de outubro.

Bolsonaro estava no Maranhão desde quarta-feira, quando participou na cidade de Imperatriz da 35ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus.

Na manhã desta quinta-feira ele participou da 38° Congresso Estadual das Missionárias e Dirigentes de Círculo de Oração na cidade de Vitória do Mearim.

Logo depois seguiu de aeronave até o aeroporto de São Luís, onde concedeu a entrevista coletiva à imprensa. 

 

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