Caos nos ferry-boats

Governo romperá contrato para serviços de ferryboat, diz presidente da MOB

Celso Henrique, que comanda a Agência Estadual de Mobilidade Urbana, garantiu que o contrato com a Celte Navegações será rescindido porque os serviços não foram prestados.

Carla Lima/Ipolítica

Atualizada em 20/05/2022 às 15h07

SÃO LUÍS - Desde o último fim de semana que os usuários de ferry-boats no Maranhão sofrem com a falta de vagas nas embarcações que fazem a travessia da baía de São Marcos. Das quatro balsas que estavam em funcionamento, somente duas estão ativas causando transtornos à população.

O problema está sendo contornado segundo Celso Henrique, presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB). Em entrevista ao Imirante, ele disse que o governo trabalha para que, até o fim deste mês de maio, a terceira embarcação volte a funcionar. Ela parou no último fim de semana e passa por manutenção.

“É difícil falar de prazos, mas estamos trabalhando para até dia 31 a gente coloque para funcionar de novo a terceira embarcação. E nos meses seguintes, consigamos ter disponibilizada a quarta embarcação deixando os serviços de ferry-boats dentro da normalidade que estava em funcionamento", disse Celso Henrique.

As declarações do presidente da MOB acabam indo de encontro com o que disse o chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira, que falou que a terceira embarcação voltaria a funcionar neste sábado, 21.

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O sistema de transporte marítimo passou por processo de licitação em novembro do ano passado. Duas empresas ganharam este processo: a Internacional Marítima e a Celte Navegações, empresa do Pará.

A primeira empresa conseguiu cumprir o contrato disponibilizando os serviços para a população. A segundo, no entanto, não. A empresa foi contratada sem que esta tivesse embarcações para oferecer os serviços. Ela deveria ter começado a operar em março deste ano.

Devido a isto, Celso Henrique informou que o governo do estado vai rescindir o contrato oriundo da licitação e iniciará um outro processo licitatório. “Todo este processo deverá ser concluído até o fim do ano ou início do próximo”, afirmou o presidente da MOB.

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