SÃO LUÍS - Reivindicação de melhoria das rodovias federais BR-135 e BR-222 foi o tema central da pauta de reunião do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras, da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Maranhão (DNIT/MA). O Centro das Indústrias do Maranhão (Cimar) e o Sindicato da Indústria da Construção de Obras Rodoviárias do Maranhão (Sindicor) também participaram do encontro.
De acordo com o presidente do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras, João Batista Rodrigues, a BR-135 é a única via de acesso por terra à capital maranhense e para a indústria local, e os problemas encontrados em sua infraestrutura, causam lentidão no fluxo do tráfego e aumentam os custos logísticos.
Uma das solicitações do empresariado foi quanto à duplicação da rodovia até o município de Miranda. O empresário maranhense Benedito Bezerra Mendes, do grupo BB Mendes, considera que essa melhoria vai beneficiar diretamente a economia do Maranhão, impactando positivamente o turismo, agregando valor às commodities.
“Estamos rodando em uma estrada que ainda é de 40 anos atrás e, por isso, é que estamos aqui com essa comissão, por meio da Federação das Indústrias, intercedendo pela melhoria dessas estradas para o nosso estado. Os empresários maranhenses precisam estar unidos e presentes na política, pelo desenvolvimento do Maranhão. A individualidade causa um retrocesso e nós precisamos nos modernizar em infraestrutura para galgar destaque na economia do país”, disse Benedito Bezerra Mendes, fazendo um apelo à classe empresarial.
Má qualidade
Continua após a publicidade..
O vice-presidente da Fiema, Celso Gonçalo, informou que o Estado perde cerca de R$ 1 bilhão por conta da má qualidade do transporte ocasionado pelas condições das rodovias, em comparação com os demais estados do país. “Estamos aqui pela recuperação das nossas estradas, a gente sabe que a riqueza maior do Estado passa por elas. Nós vemos essa melhoria como um investimento de interesse de toda a sociedade, inclusive do Estado que arrecada impostos. O nosso diretor apresentou estudos com soluções e vemos que precisamos melhorar a questão dos recursos e quem pode nos ajudar com isso é a nossa bancada federal que deve direcionar esses recursos para as nossas rodovias”, esclareceu.
O superintendente regional do DNIT, Glauco Henrique Silva, entende que a Fiema representa um setor muito importante do Estado e que a infraestrutura rodoviária, é essencial para possibilitar o sucesso dos negócios. Com o atraso na duplicação da BR 135 e os problemas de manutenção das estradas, Glauco enxerga essa cobrança pelo conselho de infraestrutura, como fundamental para que se consiga dar uma resposta a partir das necessidades da classe empresarial.
“Aqui no DNIT a gente está disposto e trabalhando para dar essa solução o mais satisfatória possível. Temos alguns problemas e esperamos avançar bastante esse ano. A diretoria da FIEMA é muito diligente e sempre temos tido muito contato e, o principal disso tudo, é mostrar as necessidades da classe empresarial, porque nós, como órgão de infraestrutura, temos que dar esse suporte para que esses negócios se desenvolvam. É isso o que temos tentado fazer e recebemos de uma forma muito positiva essas cobranças”.
Saiba Mais
- Concessionárias investiram 280% a mais em rodovias federais que poder público em 2022
- Custo do transporte de cargas aumenta 32,7% em 2023 por má conservação das rodovias, aponta CNT
- Pesquisa mostra que 67% das rodovias brasileiras têm problemas
- Interdições em rodovias federais caem para cinco
- Governo libera mais R$ 418 milhões para rodovias atingidas por chuvas
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.
+Notícias