Julgamento

Acusados de agredir homem até a morte na capital serão julgados

A vítima foi amarrada a um poste e o crime ocorreu em julho de 2015, no bairro Jardim São Cristóvão.

Imirante.com

Atualizada em 26/03/2022 às 18h03
A vítima foi morta e amarrada a um poste, no Jardim São Cristóvão. (Divulgação)

SÃO LUÍS- O Poder Judiciário vai julgar na terça-feira (22), no fórum do Calhau, em São Luís, mais seis acusados de terem agredido até a morte Cleidenilson Pereira da Silva, de 29 anos, como também pela tentativa de homicídio contra um adolescente, de 17 anos. O crime ocorreu no dia 6 de julho de 2015, no Jardim São Cristóvão, na capital.

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Vão sentar no banco dos réus Élio Ribeiro Soares, Ismael de Jesus Pereira de Barros, Ivan Santos Figueiredo, Cícero Carneiro de Meireles Filho, Marcos Teixeira Barros e Waldecir Almeida Figueiredo.

A sessão de julgamento vai ser presidida pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Gilberto de Lima Moura, e o promotor de Justiça Rodolfo Reis vai representar o Ministério Público. A defesa dos réus vai ser feita pelos advogados Ítalo Leite, Luanna Andrade, Paulo Sérgio Ribeiro e Nathan Chaves.

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Em dezembro de 2020 foram julgados e absolvidos em júri popular pelos mesmos crimes os acusados Alex Ferreira da Silva, Raimundo Nonato Silva e Felipe Dias Diniz, por não existir prova suficiente para a condenação. O julgamento também ocorreu no 2º Tribunal do Júri.

Crime

O crime teve repercussão nacional e internacional pela crueldade da agressão sofrida pela vítima. Após ter sido agredido, Cleidenilson foi despido e amarrado a um poste até a morte. De acordo com a polícia, Cleidenilson e o adolescente estavam de bicicleta quando resolveram assaltar, a mão armada, o restaurante de Waldecir Almeida, um dos réus pelo crime.

No decorrer do assalto, Cleidenilson foi interceptado por Raimundo Nonato que empurrou uma mesa contra ele. Logo depois, Élio Ribeiro e Waldecir atacaram Cleidenilson e o impediram de efetuar disparos.

O adolescente tentou fugir, mas foi derrubado da bicicleta. Em seguida, começaram as agressões. Ele ainda foi agredido com vários socos e chutes por Ivan Santos. A Polícia Civil informou que o adolescente precisou se fingir de morto para não ser mais violentado.

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