Protesto

Braide articula pedido de urgência para votação de projeto de reajuste seletivo de professores

Prefeito de São Luís enviou projeto de lei a Câmara Municipal com texto que prevê reajuste a menos de 2,5% dos professores da rede municipal de ensino.

Carla Lima/Editora de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 18h09
Professores municipais estão em frente a Câmara de São Luís para tentar diálogo com vereadores e evitar votação de proposta de reajuste seletivo de docentes (divulgação)

SÃO LUÍS - O projeto de lei que concede reajuste salarial para parte dos professores da rede municipal de ensino de São Luís deve ser votado ainda esta semana. A estratégia da Prefeitura de São Luís é buscar junto à sua base na Câmara Municipal um pedido de urgência para apreciação do texto sem levar em conta os interstícios previstos no regimento interno da Casa. Sobre a proposta, professores de nível superior estão no legislativo municipal tentando diálogo com os vereadores para evitar a votação.

O protesto dos docentes ocorrer porque a gestão do prefeito Eduardo Braide (Podemos) enviou projeto de lei concedendo cerca de 33% de reajuste salarial (referente ao aumento dado pelo governo federal no piso salarial do magistério) somente para os professores municipais de nível médio. Os de nível superior não estão incluídos.

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Segundo dados do Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de São Luís (SindEducação), o município tem cerca de 150 professores de nível médio entre os mais de 7 mil docentes. Ou seja, menos de 2,15% do total de professores da rede municipal de ensino da capital terão direito ao reajuste salarial se a proposta de Braide for aprovada na Câmara Municipal.

E Eduardo Braide já traçou a estratégia para garantir o aumento salarial seletivo. Um dos vereadores de sua base, ainda nesta quarta-feira, 9, deverá pedir urgência na tramitação da proposta para votação imediata.

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