SÃO LUÍS - O cenário atual forçou empresas de vários segmentos a antecipar um modelo de trabalho que durante muito tempo foi tido como apenas para o futuro, o home office, ou trabalho remoto.
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E com o presente cada vez mais parecido com o futuro, o trabalho em casa de colaboradores de empresas precisa receber ajustes para ser eficiente e seguro.
O analista de Sistemas, Marcus Vieira, aponta que o home office pode e precisa ser eficaz, tanto para o colaborador quanto para a empresa.
A primeira coisa a se fazer, conta Marcus, é avaliar a estrutura que se tem em casa. "Se a residência do colaborador permite instalação de um computador desktop, se há estabilidade de conexão e se essa conexão tem potência para o trabalho que será realizado", enumera.
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Outro fator importante para dar o passo do home office das equipes de profissionais é a instalação ou configuração de rede "para conectar o colaborador ao servidor da empresa", conta Vieira.
E é aí que entram os cuidados com a segurança de dados. O especialista em TI aponta que a conexão precisa ser criptografada, ou seja, "para ter acesso às informações é necessário um login e senha". "É como se eu criasse um "tunel", onde somente os colaboradores podem frequentar", explica.
Marcus lembra que muitas empresas entraram em home office sem ter pensado nessas questões, pela pressa, por terem sido pegas de surpresa com a pandemia em curso. Mas ele tranquiliza: na maioria dos casos a implementação do home office acaba tendo sucesso”, mesmo depois de os trabalhadores já estarem atuando de casa.
Esse cuidado é exigido no Brasil pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). "Hoje é preciso que tudo esteja bem alinhado, desde desde os recursos tecnológicos quanto a postura profissional do colaborador", comenta o analista de sistemas.
Marcus Vieira cita ainda quais empresas têm um grau crítico de adequação à segurança, ainda que todas, sem exceção, precisam tomar cuidados. "Empresas que exijam um número alto de reuniões por vídeo chamada, os que precisam garantir a confiabilidade e disponibilidade de suas informações, arquivos e dados estratégicos", aponta.
Para o técnico empresas que não se adequarem terão sérios problemas e podem comprometer a própria existência em um mundo onde conexão remota e segurança de dados precisam andar de mãos dadas.
"É o fato das empresas acabarem investindo mais em tecnologia, a pandemia impulsionou esse novo cenário. As empresas que contratam um "menino da informática" ou chamam o sobrinho que entende um pouco estão com os dias contados, a LGPD vai exigir mais segurança das empresas", finaliza Vieira.
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