Profissionais de Segurança pública começarão a ser vacinados na próxima semana
Policias militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e guardas municipais foram incluídos pelo Ministério da Saúde no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19.
SÃO LUÍS - O governo do Maranhão incluiu os profissionais da Segurança Pública dentro da lista de prioridade para vacinação contra a Covid-19. A previsão de início da aplicação de doses em policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e guardas municipais é de que aconteça já na próxima semana.
Os profissionais da área ficaram sabendo da prioridade na vacinação por meio das redes sociais do deputado estadual Rildo Amaral (SD), que anunciou a novidade. O parlamentar tem um projeto de lei que prevê a inclusão dos agentes de segurança, que ainda tramita na Assembleia Legislativa.
Mas mesmo que a proposta fosse aprovada, pouco adiantaria para a vacinação com doses distribuídas pelo Ministério da Saúde, porque a destinação para cada grupo de pessoas é feito pela gestão federal.
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Mas como houve, então, a inclusão dos agentes de Segurança? Simples: a inclusão da categoria na lista de prioritários foi possível após sugestão do secretário Estadual de Saúde do Maranhão, Carlos Lula (que também é presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - Conass), na reunião com o ministério da saúde. os gestores de saúde assim como os representantes do ministério acataram a ideia.
Mas a vacinação não é assim de imediato. Depende da liberação das doses e da organização na distribuição das vacinas pelo Ministério da Saúde. Na prática, estados e municípios precisam primeiro informar o número de profissionais de segurança que estão trabalhando. Os da reserva não entrarão no grupo prioritário. Após estes dados, as doses deverão ser destinadas proporcionalmente para cada ente da federação.
Isto, significa que assim como vem ocorrendo com os grupos prioritários previstos desde o início no Plano Nacional de Imunização (PNI), os agentes de segurança em todo o Brasil dependerão da chegada de novas doses.
A demanda para inclusão de profissionais de Segurança é a mesma de outras categorias como profissionais como os da educação e também do pessoal do transporte coletivo. Mas nestes dos casos, ainda não há previsão para se tornarem grupos priortários.
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