Vacinação

Em plena campanha de imunização, faltam vacinas nos postos de SL

Com a tríplice viral em falta, várias crianças não tiveram a caderneta de vacinação atualizada.

Jorge Martins/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h04

SÃO LUÍS – A Campanha Nacional de Atualização da Caderneta de Vacinação, que seria encerrada na última sexta-feira (30), acabou sendo prorrogada para que fosse alcançada uma parcela maior do público alvo, formado por menores de cinco anos de idade. Na capital maranhense, o número de crianças nessa faixa etária é de, aproximadamente, 83 mil. Entretanto, a falta de uma das vacinas nos postos de saúde de São Luís dificulta o cumprimento da meta até o fim da campanha.

Trata-se da tríplice viral, vacina que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. No início da campanha, 8 mil doses foram distribuídas entre os postos espalhados pela cidade. Já no início desta semana, vários pais reclamaram que não conseguiram atualizar a caderneta de vacinação dos filhos devido à falta da vacina.

A coordenadora de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Rita de Cássia Santos, afirmou que mais doses da tríplice viral já foram solicitadas ao Ministério da Saúde e que, até o fim da campanha, os postos já estarão com a vacina novamente. Ela explica, ainda, que esse déficit acontece apenas nos postos de maior movimento, e que ainda há um estoque disponível em locais de pouca demanda. Por isso, um remanejamento deverá ser feito para redistribuir a vacina entre as Unidades de Saúde.

Outras vacinas

Apesar do problema, outras nove vacinas estão sendo aplicadas normalmente: BCG; pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a hepatite B); poliomielite (contra a paralisia infantil); rotavírus; pneumocócica (contra meningite, pneumonia, bacteremia e infecção na corrente sanguínea, sinusite e infecção do ouvido); meningocócica C (protege as crianças da bactéria que causa mais meningite em crianças de até quatro anos); febre amarela; a DTP (contra difteria, tétano e coqueluche); e a específica contra a hepatite B.

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Os pais devem levar seus filhos (entre seis meses a quatro anos e 11 meses de idade) a qualquer Unidade de Saúde para verificar, na caderneta de vacinação, se existe a necessidade de imunizar as crianças. Os postos funcionam das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) confirma a falta de vacinação em alguns postos e afirma que a distribuição de vacinas para os municípios é de responsabilidade da Secretaria Estadual da Saúde (SES) que, por sua vez, aguarda recebimento do Ministério da Saúde.

Veja a nota na íntegra.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa que estão em falta, em alguns postos de saúde, a vacina tríplice viral. A distribuição de vacinas para os municípios é de responsabilidade da Secretaria Estadual da Saúde (SES) que, por sua vez, aguarda recebimento do Ministério da Saúde.

Na última distribuição, foram repassadas oito mil doses da vacina tríplice viral. Quase a totalidade de doses já foi utilizada durante a campanha atual de vacinação. A Semus aguarda o novo fornecimento das vacinas.

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