IMPERATRIZ - O Ministério da Saúde prorrogou, até o dia 12 de dezembro, a Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e sarampo. Segundo o ministério, a campanha, que terminaria nessa sexta-feira (28), não atingiu a meta de vacinação de 95% do público-alvo.
A Secretaria Municipal de Saúde(Semus), disponibiliza doses da vacina até o próximo dia 13 de dezembro nas 42 Unidades Básicas de Saúde (UBS), de Imperatriz.
A coordenadora do Programa de Imunização do Município, Socorro Ribeiro, disse que os retardatários que perderam o prazo e não conseguiram imunizar seus filhos terão tempo.
“Quem ainda não vacinou seu filho pode nos procurar um posto de vacinação, pois estaremos com as doses disponíveis, até porque a vacina contra sarampo faz parte do calendário de rotina e não deixará de ser aplicada fora do período de mobilização da campanha. Quanto a poliomielite, já atingimos nossa meta, contudo, ainda temos algumas doses e disponibilizaremos para a comunidade”, ressalta Socorro.
A ação, iniciada em 8 de novembro, já vacinou 9,5 milhões de crianças contra a poliomielite, o que representa 74,8% da meta estabelecida. Contra o sarampo, 7,3 milhões de crianças já receberam a dose, cerca de 66,9% do público-alvo.
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Porque vacinar contra a Poliomielite?
O objetivo da Campanha é manter elevada cobertura vacinal contra a poliomielite de forma homogênea em todos os municípios, visando evitar a reintrodução do vírus selvagem da poliomielite no país, garantindo assim, a condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite. A utilização da vacina poliomielite oral favorece a proteção coletiva por meio da disseminação do vírus vacinal no meio ambiente.
A população alvo desta campanha são as crianças entre 6 meses e menores de cinco anos de idade (6 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias). A meta mínima é vacinar 95% da população alvo, de forma indiscriminada, portanto, todos os municípios devem atingir cobertura de 95%, de forma homogênea.
Incidência de sarampo no Brasil
No Brasil, os últimos casos autóctones de sarampo ocorreram no ano 2000 e desde então, os casos registrados eram importados ou relacionados à importação. Entretanto, em 2013 e 2014, foram registrados 596 casos da doença no país, com maior concentração nos estados de Pernambuco (224) e Ceará (365). Em ambos os estados, as crianças até quatro anos 11 meses e 29 dias de idade foram as mais acometidas.
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