Educação superior

Avaliação aponta melhora em todos indicadores de qualidade na educação superior, de 2008 a 2011

MEC

Atualizada em 27/03/2022 às 12h14

BRASÍLIA - Houve evolução na qualidade da educação superior brasileira nos últimos anos. A afirmação foi feita nessa semana, pelo ministro Aloizio Mercadante, com base nos indicadores de qualidade da educação superior 2011. Foram avaliados no ano passado 8.665 cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, bem como os cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial, pertencentes a 1.387 instituições de ensino superior.

Os indicadores de qualidade do ensino superior levam em conta o Índice Geral de Cursos (IGC), além do Conceito Preliminar de Curso (CPC). O cálculo do IGC inclui a média ponderada dos conceitos preliminares de curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições.

Já o CPC avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura e corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes conta 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% da nota e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa 15% do total, já dedicação integral e doutores representam 7,5% (cada) da nota.

O IGC 2011 avaliou 2.136 universidades, faculdades e centros universitários. Desse total, 50,6% tiveram conceito 3, considerado satisfatório. Dados divulgados pelo Ministério da Educação mostram ainda que 27% das instituições de ensino superior brasileiras tiveram conceito insuficiente no IGC em 2011.

Estes resultados compõem o primeiro ciclo completo dos indicadores de qualidade, evidenciando a evolução de 2008 a 2011, quando foram avaliados 18.346 cursos de 2.136 instituições.

“[Neste período] cai o número de instituições que estavam no nível 1, e cai fortemente o número de instituições que estavam em nível 2, o que é um ótimo indicador”, analisou o ministro Aloizio Mercadante, ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa. “Também aumenta o nível 3 de forma significativa, aumenta muito o nível 4 e um pouco o nível 5. Ou seja, houve uma melhora generalizada na qualidade do desempenho das instituições por curso, quando analisamos de 2008 a 2011”, salientou.

O resultado do CPC 2011 considerou 4.403 universidades – sendo 2.642 públicas e 1.761 privadas – além de 2.245 faculdades e 928 centros universitários. Atualmente, 53,9% das matrículas do ensino superior estão nas universidades, 30,9% nas faculdades e 13,7% nos centros universitários.

Segundo Mercadante, em todos os casos houve melhora significativa nos cursos de ensino superior. “A curva toda se desloca em direção à melhora na qualidade. Há uma série de medidas que estão surtindo efeito”, pontuou o ministro.

De acordo com Mercadante, a avaliação do MEC induz a melhoria da qualidade nos cursos. O ministro ainda destacou a importância de políticas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), já que as instituições precisam atingir nível acima de dois para receber esses programas. “Essas políticas educacionais fomentaram a melhoria da qualidade, quando associadas à nova política de avaliação que induz a qualidade”, destacou.

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