BRASÍLIA - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, ajuizou nesta sexta-feira (27) um pedido direito de resposta de um minuto no horário eleitoral do PSTU na televisão. Marina acusa a legenda de ter "ofendido sua honra ao associá-la à opressão contra a mulher".
Segundo o PV, a ofensa teria sido feita no programa do PSTU veiculado no dia 26 de agosto que tratou da violência contra a mulher. A propaganda, segundo a ação, teria feito críticas à supressão das cotas. "Dilma e Marina estão a serviço dos que oprimem. Não basta ser mulher", diziia a propaganda.
O G1 entrou em contato com a assessoria do PSTU e aguarda retorno.
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O PV pede ainda que seja concedida liminar proibindo o PSTU de reexibir a propaganda supostamente ofensiva no rádio, na televisão ou na internet, e que a resposta seja divulgada na página do PSTU na internet.
"Sem que indicasse qualquer ato concreto que justificasse a crítica, o partido representado [PSTU] atinge Marina Silva não só por indispô-la com as mulheres em geral, mas principalmente por insinuar que nega sua origem e sua raça, o que não se pode admitir", afirmam os advogados da candidata do PV na representação.
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