SÃO LUÍS - O Maranhão é o Estado com a menor incidência de casos de dengue nas primeiras nove semanas de 2010: 1,6 casos para cada 100 mil habitantes. Foram registrados, de janeiro a 6 de março, em todo o Maranhão, 101 casos de dengue, 88,85% a menos que igual período de 2009, com 906 casos.
Mesmo com esse cenário positivo, a dengue continua preocupando. Em São Luís, por exemplo, o Índice de Infestação Predial (IIP) do mosquito da dengue subiu de 1,2, em novembro, para 1,8, em março, com a chegada da época de chuva. O número coloca a cidade em alerta de acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Caxias, Imperatriz, São José de Ribamar e Timon também já estavam em situação de alerta no LIRAa, em novembro, com 2,4, 1,6, 1,5 e 1,6, respectivamente.
Em relação ao levantamento sobre os criadouros predominantes, em São Luís, 88,8% são de abastecimento de água: caixas, tambores, tonéis, poços, entre outros; 5,2 em depósitos domiciliares: vasos, pratos, lages, piscinas; 2,4 em depósitos de resíduos sólidos; 1,2 pneus; e 2,4 em outros locais. Em outros municípios, também predomina os criadouros em sistemas de abastecimento de água. "Esse número contudo, diminui um pouco nessa época de chuva porque os índices aumentam um pouco fora das residências, mas continuam sendo o foco principal das nossas campanhas, já que isso pode ser resolvido com uma questão de hábito", explica Pedro Tavares, coordenador municipal do Programa de Combate à Dengue de São Luís.
Combate em São Luís
Segundo dados do programa em São Luís, já foram visitadas por agentes que trabalham no combate à dengue, mais de 350 imóveis, mais de 980 pontos estratégicos, como borracharias. O carro "fumacê" também tem passado pelos bairros da Capital, priorizando os que registram maior infestação. "Temos 383 agentes em campo constantemente. E daqui a cerca de 20 dias, estaremos colocando nas ruas uma campanha ampla, com as orientações de combate à dengue, que sempre tem que ter o apoio da população, lembrando a ação tem que ser de todos", frisa Pedro Tavares.
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Em São Luís há, atualmente, 20 áreas de médio risco e três de alto risco. Veja quais são as com os maiores índices de infestação:
Índice 5,6: Vila Edison Lobão, São Cristóvão, Tirirical, João de Deus, Parque Universitário e Conjunto Planalto Anil I.
Índice 3,7: Cidade Olímpica.
Índice 3,5: Conjunto Planalto Anil IV, Cohab Anil III, Cruzeiro do Anil e Novo Angelim.
Índice 2,8: Centro, Diamante, Macaúba, Vila D'Eça, Retiro Natal, Coréia de cima, Vila Passos, Ilhinha, São Francisco e Residencial Ana Jansen.
Índice 2,6: Areinha, Coréia de baixo, Alemanha, Fé em Deus e Caratatiua.
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