SÃO LUÍS - Depois de uma reunião, ontem, com a governadora Roseana Sarney em São Luís, integrantes da organização internacional Médicos Sem Fronteiras estão hoje (9), em Trizidela do Vale, um dos municípios mais atingidos pela enchente do Rio Mearim.
Eles vão enviar um relatório à organização, que tem sede na Bélgica, para definir a forma mais adequada de ajudar a população das áreas alagadas.
Participaram da audiência com a governadora Roseana, os médicos Bienvenue Barueni, Oumou Kalsoun, o apoio logístico Alex Crubézy, da MSF; a contato da organização no Rio de Janeiro, Márcia Mochel e o secretário-adjunto da Secretaria de Saúde do Maranhão, José Márcio Leite.
“Iremos fazer um levantamento, e com os dados fornecidos pela governadora Roseana Sarney, encaminharemos um relatório a MSF, que tem sede em Bruxelas, na Bélgica, para informar qual forma de socorro às populações das cidades alagadas precisam”, adiantou Alex Crubézy.
Para secretário-adjunto da Saúde, José Leite, toda forma de solidariedade que possa favorecer os moradores das regiões, que se encontra em estado de calamidade, é importante e necessária. “Trata-se de uma organização humanitária que presta socorro somente em casos emergenciais, como é o caso do Maranhão. E o estado recebe a ajuda de braços abertos”, disse.
Os projetos de MSF no Brasil se caracterizam pelo desenvolvimento de iniciativas médico-sociais, das quais a população assistida participa ativamente. A proposta de MSF é funcionar como um elemento catalisador de mudança social, através de ações que garantam a sustentabilidade dos projetos.
Médicos Sem Fronteiras foi criada em 1971 por um grupo de jovens médicos e jornalistas que, em sua maioria, tinham trabalhado como voluntários em Biafra, região da Nigéria, que, no final dos anos 60, estava sendo destruída por uma guerra civil brutal.
Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a vítimas de catástrofes, conflitos, epidemias e exclusão social, independentemente de raça, política ou crenças. “É também nossa missão sensibilizar a sociedade sobre as condições de vida das populações que atendemos”.
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