SÃO LUÍS - Catorze presos, que estavam na Delegacia Regional de Pinheiro, estão sendo transferidos na tarde desta terça-feira (8). Eles serão levados para delegacias nas suas cidades de origem. Mais 36 presos, dos 91 que estavam na delegacia, também serão transferidos assim que as vagas forem liberadas. As transferências fazem parte do acordo entre os presos, que fizeram 15 horas de rebelião da noite de ontem às 13h de hoje, e a polícia.
Os 97 detentos que estavam na carceragem da delegacia reclamavam, principalmente, da superlotação. Na noite de ontem, eles tentaram fugir, mas a ação foi frustrada pela polícia, dando início à rebelião, por volta das 22h.
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Durante o motim, seis presos foram mortos, sendo quatro decapitados. Entre eles está o pescador José Agostinho Bispo Pereira, preso, em junho de 2010, por abusar da filha, de ter com ela oito filhos, abusar de uma filha-neta e, ainda, mantê-las em cárcere privado, em um povoado isolado do município de Pinheiro. O caso dele ficou conhecido internacionalmente, e ele passou a ser chamando de "O Monstro de Pinheiro".
Os outros cinco detentos mortos na rebelião foram identificados como: Alexsandro de Jesus Costa Pereira, José Ivaldo Brito, Jorge Luís de Sousa Moraes, Raimundo Nonato Soares Mendes e Paulo Sérgio Cunha Pavão. Os corpos foram levados para um hospital de Pinheiro, por técnicos do Instituto Médico Legal (IML).
Polícia transfere 14 presos da Delegacia Regional de Pinheiro
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