Pinheiro

Polícia negocia com presos rebelados em Pinheiro

Eles exigem melhores condições de higiene e protestam contra a superlotação.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h42

SÃO LUÍS - Já começou a negociação com os presos que estão rebelados na Delegacia Regional de Pinheiro desde a noite dessa segunda-feira (7). De acordo com informações da polícia, há uma carta de reivindicações dos presos, que exigem melhores condições na carceragem do local e a suas transferências para as comarcas de origem. Segundo a delegada Laura Amélia Barbosa, 97 presos ocupam as quatro celas da delegacia, com capacidade para, aproximadamente, quarenta.

A falta de estrutura pode ser vista na imagem feita pelo repórter Sidney Pereira, da TV Mirante, quando esteve no local no ano passado. Em junho de 2010, também ocorreu uma rebelião pelos mesmos motivos na Delegacia Regional de Pinheiro. Na época eles protestavam contra a falta de higiene e superlotação. Após a negociação, quarenta presos foram transferidos para outras delegacias em comarcas próximas.

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Para a negociação com os presas que fazem a rebelião de hoje, foi chamado o representante da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Maranhão, o advogado Antônio Carlos, o padre Estrala e o pastor Lobato. Mais de cem policiais estão cercando a delegacia. Há homens da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Grupo Tático Aéreo (GTA). O coronel Franklin Pacheco, comandante-geral da Polícia Militar, também está no local.

De acordo com informações oficiais da polícia, estão confirmadas seis mortes.

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