PAÇO DO LUMIAR - “Eu já tive um derrame. Moro em frente à UPA, mas, se dependesse dela, eu teria morrido”. Esse depoimento é da aposentada Maria de Lurdes, de 62 anos, moradora do Maiobão há mais de 50 anos. Ela se refere ao projeto de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que já estaria funcionando no bairro, caso a conclusão prevista pela placa da obra tivesse sido alcançada.
A obra, iniciada em outubro de 2014 e orçada em mais de um milhão de reais (exatamente R$ R$ 1.402,260,31), ainda se encontra sem as estruturas próprias de um hospital, em aparente fase inicial de serviços. Esta é uma obra do Governo Federal e da Prefeitura de Paço do Lumiar.
Segundo Eliene Ribeiro, de 32 anos, os moradores do bairro nem têm mais expectativas de ter um hospital de grande porte nas redondezas. “O que a gente tem aqui é a Unidade Mista do Maiobão, e nem é isso tudo, em relação ao atendimento e aos serviços. Para conseguir uma consulta lá, tem que dormir na calçada, no banco, onde tiver espaço, porque se você não amanhecer lá, não vai conseguir uma vaga”, explicou.
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Outra alternativa apontada pelos moradores do bairro é procurar a UPA do Araçagi, quando algo for muito grave. “E é muito chão até lá. Seria muito bom ter o hospital que prometeram, ele atenderia muitas pessoas... A gente nem quer muita coisa, só um hospital que funcione”, concluiu Maria de Lurdes.
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