EUA - O grupo terrorista Hamas foi acusado pelos Estados Unidos neste domingo (15) de travar o acordo para que a fronteira entre o sul da Faixa de Gaza e o Egito seja aberta para a passagem de cidadãos estrangeiros.
Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, afirma que tanto o governo egípcio quanto o israelense - que negociam com mediação dos EUA a abertura da fronteira - já concordaram em criar o corredor para a saída de estrangeiros. Mas o grupo terrorista, que governa a Faixa de Gaza, travou a abertura, afirmou Sullivan.
"Os egípcios concordaram em permitir que os americanos cruzassem a fronteira por Rafah (a cidade fronteiriça). Os israelenses garantiram que tentariam, no que cabe a eles, manter a área segura. Ontem (14) tentamos retirar um grupo (de cidadãos norte-americanos), mas a questão foi que o Hamas impediu que isso acontecesse", disse o conselheiro, em entrevista à rede norte-americana CBS.
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Com a postura estratégica dos terroristas do Hamas - que tentam lançar sobre Israel a culpa pelas mortes de inocentes -, milhares de palestinos e centenas de estrangeiros continuam impedidos de deixar o local. Na manhã de ontem eles estavam concentrados em Rafah, a cidade fronteiriça entre o sul de Gaza e o nordeste do Egito, a única saída da Faixa de Gaza fora das fronteiras com Israel. e desde quinta-feira (12) os governos de Israel e do Egito negociam a abertura do posto de controle nessa cidade.
Na quinta-feira (12) os governos de Israel e do Egito passaram a negociar a abertura de um posto de controle em Rafah para a saída de estrangeiros. O Hamas e o governo do Egito, por outro lado, já afirmaram que cidadãos palestinos não serão permitidos naquele local.
O clima, portanto, é de tensão e apreensão dos cidadãos que tentam, mas não conseguem deixar Gaza.
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