Eleição

Turquia: candidatos votam no segundo turno da eleição presidencial

Na disputa do primeiro turno, Recep Tayyip Erdogan, atual presiente da Turquia,conquistou 49,5% dos votos, não formando maioria e levando a um segundo turno das presidenciais. Kilic alcançou 44,9%.

Ipolítica, informações do g1

Eleitores foram às ruas durante o primeiro turno da disputa presidencial (Manuel de Almeida)

TURQUIA - Os dois candidatos à presidência da Turquia foram às urnas neste domingo (28) para votar no segundo turno mais disputado da eleição presidencial. É o pleito mais disputado dos últimos 20 anos no país.

O atual presidente, tayyip Erdogan, e o líder da oposição, Kemal Kilicdaroglu, se enfrentam pelo comando do país. Ambos já foram a seus colégios eleitorais nesta manhã, em Ancara.

Na disputa do primeiro turno, Recep Tayyip Erdogan, conquistou 49,5% dos votos, não formando maioria e levando a um segundo turno das presidenciais. Kilic alcançou 44,9%.

Para tentar tirar Erdogado do poder, Kilicdaroglu precisou firmou parceria com outros seis partidos para conseguir montar uma base de oposição sólida.

Mas, com o apoio do terceiro colocado nas eleições à Erdogan, as possibilidades de virada são mais remotas.

Articulação

No primeiro turno, metrópoles como a capital Ancara e Istambul, Izmir, na costa oeste, e o leste, com a maioria curda, votaram majoritariamente na oposição. O centro do país, o coração conservador do país, defende Erdogan.

A direita religiosa, que representa mais da metade da sociedade turca, se reconhece em Erdogan, que tem nas mãos a maioria dos órgãos da imprensa do país.

Membro da Otan, a Turquia, com 85 milhões de habitantes, ocupa uma posição importante e muito estratégica na aliança militar, pela sua peculiaridade geográfica. O país fica na fronteira entre o Ocidente e Oriente. Uma pequena parte do seu território esta na Europa e grande parte na Ásia. Os resultados das eleições ali interessam ao mundo.

Estas eleições decidirão não apenas quem lidera a Turquia, mas também como ela é governada, para onde sua economia irá depois de sua moeda cair para um décimo de seu valor em relação ao dólar em uma década, e a forma de sua política externa, que viu a Turquia enfurecer o Ocidente ao cultivar laços com a Rússia e os países do Golfo.

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