CALIFÓRNIA (ESTADOS UNIDOS) - O incêndio na Califórnia, iniciado há sete dias, já é considerado o maior da história do estado. Equipes de busca encontraram na madrugada de hoje (17) mais restos mortais no norte, aumentando para 74 o número de mortes confirmadas. O presidente Donald Trump visita o estado neste sábado.
Mais de mil pessoas estão desaparecidas, segundo as autoridades, a maioria no condado de Butte, no Norte. Thom Porter, chefe de Planejamento Estratégico do Departamento de Proteção Florestal e Proteção contra Incêndios da Califórnia, informou que o número de mortos vai aumentar na medida em que as equipes de busca avançarem na tarefa de vasculhar as mais de 12 mil estruturas destruídas pelas chamas.
"Este é de longe o mais mortal incêndio que enfrentamos", afirmou Porter em uma entrevista no começo da manhã. "Infelizmente a quantidade de vítimas vai piorar. O número de vai subir", acrescentou.
Nessa sexta-feira 16), o governador da Califórnia, Jerry Brown, visitou regiões bastante afetadas, como a cidade de Paradise, onde já há menos focos de incêndio, mas a destruição deixada foi superior a 57 mil hectares. Na região, 30 mil pessoas perderam as casas.
Visita de Trump
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Em um primeiro momento, Donald Trump criticou no Twitter o manejo florestal do estado, culpando as autoridades pelo incêndio. Depois, recuou e mudou o tom sobre o incêndio.
Na visita de hoje, ele deverá sobrevoar a região alcançadas pelos incêndios no estado e um abrigo onde estão moradores de áreas atingidas.
O governador Jerry Brown, que é um democrata, conversou quarta-feira (14) com Trump. "O presidente prometeu todos os recursos do governo federal para ajudar no esforço de recuperação", comentou Brown no Twitter.
Saúde pública
A Califórnia também está com estado de emergência de saúde pública desde quarta-feira. Os incêndios forçaram a evacuação de pelo menos dois hospitais e e oito outras unidades de saúde.
Um alerta de fumaça foi emitido para partes do condado de Los Angeles. De acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, a preocupação das autoridades é que a fumaça dos incêndios possa representar uma "ameaça significativa à saúde" de pessoas com asma e outras condições pulmonares.
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