Desrespeito!

Milhares de chechenos protestam contra Charlie Hebdo

Aos gritos de "Alá é grande", os muçulmanos exigiram respeito ao profeta.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46

BRASÍLIA - Entre 800 mil e um milhão de chechenos protestaram, nesta segunda-feira (19), na capital, Grozni, contra a publicação pelo jornal francês Charlie Hebdo, de uma caricatura do profeta Maomé na capa.

Foto: Divulgação

Aos gritos de “Alá é grande”, os muçulmanos exigiram respeito ao profeta. “Esta é uma manifestação contra quem insulta a religião muçulmana”, disse Ramzan Kadírov, líder da Chechênia, república russa no Cáucaso. “Nunca autorizaremos a ninguém insultar em nome do profeta”, acrescentou Kadírov.

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Na sexta-feira (16), ocorreram várias manifestações em países muçulmanos após o lançamento da primeira edição do Charlie Hebdo, no dia 14, após o atentado contra o jornal que causou a a morte de 12 pessoas na quarta-feira (14). Os protestos mais graves ocorreram em Zinder, a segunda cidade do Níger, na África Ocidental, onde o Centro Cultural Francês foi incendiado por manifestantes. Os protestos causaram a morte de quatro pessoas e deixaram 45 feridos.

Também na Mauritânia, na Argélia, no Senegal, no Paquistão, na Jordânia, no Líbano e na Turquia manifestantes saíram às ruas contra o Charlie Hebdo.

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