MARANHÃO - O Maranhão registrou uma redução de 42% nos casos de feminicídio no primeiro quadrimestre deste ano. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), foram 19 registros nos quatro primeiros meses do ano passado, enquanto no mesmo período deste ano foram 11 casos.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva, a diminuição dos casos se deve às ações preventivas e medidas de repressão aplicadas no Estado. “Temos a Casa da Mulher Brasileira aqui, a Casa da Mulher Maranhense em Imperatriz e a última foi inaugurada em Caxias. Todas possuem uma estrutura apropriada para acolhimento das vítimas", afirmou o delegado.
No interior do Estado, um dos casos recentes registrados foi nessa segunda-feira (26), quando pai e filho foram presos suspeitos de praticar feminicídio em Barra do Corda. Eles são apontados como executores do crime que vitimou Raquel Gomes, de 33 anos, no dia 16 deste mês na zona rural do município.
Mulher morta queimada
Em outro caso recente, um homem foi preso suspeito de atear fogo na própria esposa na tarde desse sábado (17), no bairro Lima Verde, em Paço do Lumiar. A vítima morreu carbonizada. Ele vai responder pelo crime de feminicídio.
Após o crime, o homem teria tentado ainda se matar. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele foi encaminhado a um hospital sendo escoltado pela polícia. O caso ainda está sendo investigado. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão se pronunciou sobre o crime.
Relacionamento abusivo
Maria Lucineide Sousa de Oliveira, de 52 anos, que foi morta e queimada pelo ex-marido, vivia uma relação abusiva e há um ano queria se separar do agressor. O crime aconteceu na tarde de sábado (17), no bairro Lima Verde, em Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís.
Fernando da Conceição, também de 52 anos, matou Maria a golpes de faca. Após o crime, ele ateou fogo no colchão em que a mulher estava e, por isso, o corpo de Maria foi carbonizado.
Ele foi localizado e preso no mesmo dia, dentro da casa e simulando uma situação de surto psicótico, mas médicos que o atenderam não identificaram problemas psiquiátricos.
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