Cerco policial

PM e ex-funcionário de prefeitura são presos suspeitos de homicídio na UPA de Açailândia

O assassinato ocorreu em outubro de 2020 e, segundo a polícia, os detidos também são suspeitos de integrar uma associação criminosa especializada de roubo de carga e receptação.

Imirante.com

Atualizada em 14/06/2022 às 18h13
Carlos Eduardo foi morto dentro da UPA de Açailândia. (Foto: Divulgação)

MARANHÃO -  Um policial militar e um ex-funcionário da prefeitura de Açailândia foram presos durante a operação Thanatos da Polícia Civil, nesta terça-feira (14), nas cidades de Bom Jesus das Selvas, Bom Jardim, Açailândia e Imperatriz. Segundo a polícia, eles fazem parte de uma associação criminosa suspeita de roubo de carga, receptação e homicídio. Um dos assassinatos teve como vítima o funcionário público de Açailândia, Carlos Eduardo Lopes, o Paulista.

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A polícia informou que durante a operação foram presas quatro pessoas em cumprimento de ordem judicial. Entre os detidos, o policial militar, lotado no batalhão de Açailândia; e o ex-funcionário da Prefeitura de Açailândia. 

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Ainda no decorrer desse cerco, a polícia apreendeu várias munições de calibres diversos, pistola, espingarda, veículos, facas, coldres, carregador de pistola, celulares, estojos, tabletes, documentos pessoais, carabina, notebook, pen drive, câmera e galões de combustível.

Assassinatos

A polícia informou que esse cerco policial tem como um dos objetivos de elucidar homicídios ocorridos na Região Tocantina. Um deles teve como vítima Carlos Eduardo. Segundo a polícia, o crime ocorreu no dia 25 de outubro de 2020, na UPA de Açailândia. 

A vítima foi ao hospital, após sentir forte dor de cabeça. Enquanto, ela esperava pelo atendimento médico acabou sendo morto a tiros na cabeça. Carlos Eduardo trabalhava na Secretaria Municipal de Infraestrutura de Açailândia e morava na cidade de São Francisco do Brejão.

Ainda de acordo com a polícia, o policial militar também é suspeito de um duplo homicídio, ocorrido no mês de fevereiro deste ano, em Bom Jesus das Selvas e as vítimas foram dois irmãos, identificados como Francisco Fábio e Júnior Ramos Silva. Eles foram encontrados mortos em uma estrada vicinal com marcas de tiros.

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