MARANHÃO- Quatro travestis já foram mortas de forma violenta no Maranhão durante estes últimos quatro meses. Um dos casos ocorreu na noite de terça-feira (15), na cidade de Raposa e a vítima conhecida como social de Soraia, de 59 anos.
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A polícia informou que a vítima trabalhava como cabeleireira nessa localidade. No dia do crime, ela teve a residência, localizada na Vila Maresia, invadida pelos criminosos e acabou sendo morta a golpes de faca.
Os suspeitos fugiram levando vários objetos desse local. Os populares encontraram a vítima sem vida e acionaram as guarnições da Polícia Militar. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga.
O caso é investigado pela equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP) como latrocínio (roubo seguido de morte). Até o começo da tarde desta quinta-feira (17) não havia registro de prisão dos acusados.
Foragido
A polícia continua realizando incursões na Ilha e no interior do Maranhão para prender Edmundo Silva Pereira. De acordo com a polícia, ele é o principal suspeita de ter matado a travesti Gabrielly Monteiro. O corpo da vítima foi encontrado dentro da quitinete do acusado, no Jardim das Margaridas, em São Luís, no dia 22 do mês passado.
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Esse crime é investigado pela equipe do Departamento de Feminicídio, órgão da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP). A delegada Wanda Moura declarou que já foi solicitada ao Poder Judiciário a prisão do suspeito e as buscas continuam sendo realizadas com o objetivo de localizá-lo com rapidez.
Ato de barbárie
Segundo a polícia, no dia 23 de janeiro deste ano, a travesti, identificada como Paulinha, de 31 anos, foi brutalmente assassinada a pedradas, pauladas e a golpes de faca em plena praça Higino Cunha, no bairro Formosa, em Timon.
A vítima estava despida e com um pedaço de madeira na boca. No corpo dela apresentava várias marcas de violência, principalmente, na cabeça. O caso está sendo investigado pela delegacia dessa cidade.
Arma branca
No dia 18 de dezembro do ano passado, de acordo com a polícia, foi assassinada a travesti Lara Viny, nas proximidades da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Bacanga. Ela foi encontrada despida e com um corte profundo no pescoço.
Ainda segundo a polícia, a vítima teria discutindo com um homem, nome não revelado, que fugiu em uma motocicleta. A equipe da SHPP que está investigando esse crime.
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Os canais para denunciar crimes contra a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais) são os plantões da Polícia Militar, a Ouvidoria de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Juventude - (98) 9104-4558 - e o Disque 100. Além da Delegacia de Crimes de Intolerância.
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