Violência

Maranhão é o 3º Estado com maior aumento de mortes violentas no 1º semestre de 2021

Dados são do índice nacional de homicídios criado pelo portal G1, com base nos dados oficiais dos 26 Estados e do Distrito Federal.

Imirante.com, com informações do G1

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
O Maranhão só fica atrás dos estados de Roraima (40,4%) e do Amazonas (35,6%). (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - O número de mortes violentas registradas no primeiro semestre deste ano no Maranhão registrou aumento 11,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do índice nacional de homicídios criado pelo portal G1, com base nos dados oficiais dos 26 Estados e do Distrito Federal.

De acordo com o levantamento, o Maranhão só fica atrás dos Estados de Roraima (40,4%) e do Amazonas (35,6%). O índice vai na contramão do balanço nacional, que apontou uma queda de 8% no número de assassinatos no Brasil durante o primeiro semestre deste ano.

No total, nos últimos seis meses, foram registradas 975 mortes violentas, contra 874 no mesmo período de 2020. Os registros são referentes a pessoas vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

Ainda segundo o levantamento, o Ceará foi estado que apresentou a maior queda no número de mortes, com 28,8% seguido pelo Sergipe, com 26,9%. No primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou 21.042 mortes violentas.

Mortes violentas

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O Maranhão tem registrado um aumento significativo no número de mortes violentas, principalmente homicídios, nos municípios do interior e da Grande Ilha de São Luís desde o início do ano.

Entre os casos, está o assassinato do empresário Joversio Bezerra Marinho, de 55 anos, morto a tiros em julho na cidade Balsas, localizada a 810 km de São Luís.

Conhecido como 'China' ele era empresário no ramo de corretagem de grãos e estava indo para sua residência em uma motocicleta quando foi surpreendido por outro motociclista, que efetuou três disparos contra ele e fugiu logo após o crime.

Outro caso também registrado no Maranhão foi a morte do médico Bruno Calaça, na madrugada do dia 26 de julho, em uma festa realizada na cidade de Imperatriz, na região tocantina do Estado. Ele foi morto com um tiro, e o principal suspeito do disparo é o policial militar Adonias Sadda.

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