SÃO LUÍS - O Estado do Maranhão é um dos 16 que apresentam risco muito alto de epidemia de dengue neste início de 2011. A constatação é do Ministério da Saúde, ao divulgar, nesta terça-feira (11), um novo mapa do risco de dengue no Brasil.
Ao lado do Maranhão estão os Estados do Acre, Amazonas, Pará, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O levantamento foi feito com a atualização do Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa).
De acordo com o LIRAa, das seis cidades com o Índice de Insfestação Predial revelados pelo site, apenas São Luís e Codó estão com índices satisfatórios. A capital maranhense, que em 2009 tinha o IIP em 1,2, está com 0,9. Já o município de Codó elevou o seu índice de 0,4 para 0,8.
As outras quatro cidades - Caxias, Imperatriz, São José de Ribamar e Timon, tiveram os seus índices elevados entre os anos de 2009 e 2010. As cidades, respectivamente, estão com IIP em 3,1, 2,4, 2,1 e 2,6.
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Segundo o Ministério da Saúde, os Estados que estão com risco alto de epidemia passaram de nove para cinco. São eles: Roraima, Amapá, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
Na manhã desta terça-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e representantes de outros 12 ministérios e órgãos do governo federal se reuniram com a presidenta Dilma Rousseff para articular a formulação de ações integradas capazes de prevenir e controlar a doença, bem como garantir atendimento de qualidade, em tempo adequado, para a população acometida pela dengue.
“Queremos, no dia de hoje, reforçar duas coisas: a atuação intersetorial e a integração entre atenção à saúde e vigilância em saúde. Queremos estimular os Estados e municípios a ampliarem suas parcerias no combate à dengue. O governo federal, os Estados, os municípios e as pessoas: todos podem fazer mais no combate à dengue”, disse o ministro Alexandre Padilha.
O ministro também determinou que o Ministério da Saúde faça o acompanhamento sistemático da implantação dos planos de contingência para enfrentar epidemias de dengue nos 16 Estados que atualmente apresentam maior risco. O monitoramento será feito em parceria com as Secretarias Estaduais de Saúde e vai integrar as ações de vigilância, assistência e mobilização em saúde.
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