Agressão em João Lisboa

Policial suspeito de agressão a jovem em João Lisboa tem histórico de violência

São vários relatos de agressões verbais, físicas e ataques a carros e motos dos vizinhos do PM.

Angra Nascimento / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
Abraão Oliveira da Rocha foi agredido pelo policial militar Gilmar Brito na última quarta-feira (16). (Reprodução / Redes sociais)

JOÃO LISBOA - O sargento da Polícia Militar, Gilmar Antonio de Sousa, que é suspeito de agredir o jovem Abraão Oliveira da Rocha em João Lisboa, na última quarta-feira (16), tem um histórico de violência na cidade, de acordo com relatos de vizinhos. A agressão contra Abraão aconteceu na última quarta-feira (16), e foi motivada por causa do barulho de uma buzina.

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O episódio de agressão praticado pelo PM provocou revolta nos vizinhos da vítima. A maioria viu o que aconteceu, quando Abraão chegou em casa e buzinou para a esposa sair. Na residência ao lado, mora o PM, que ouviu a buzina e saiu da casa irritado, iniciando a sequência de agressão contra o rapaz.

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Foram vários socos na cabeça da vítima, que ficou desacorda. Por causa do espancamento, a vítima sofreu descolamento da retina, e agora precisa passar por uma cirurgia para recuperar a visão de um olho. Abraão segue internado no Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), o Socorrão.

Algo parecido aconteceu com outra vítima, identificada apenas pelo nome de Ítalo, há cerca de um mês, quando parou na casa em frente. Ítalo registrou um boletim de ocorrência por causa da agressão verbal. “Aqui na rua ele já provocou várias agressões. É tanto que alguns vizinhos estão vendendo suas casas por causa dele”, relata ítalo.

Outro vizinho da frente conta que recentemente o sargento teria quebrado o vidro do carro de uma mulher, que estava com uma criança. A violência também foi praticada por causa do barulho de uma buzina. “Esse tipo de violência já aconteceu diversas vezes aqui na rua. São vários casos de agressão praticados pelo PM”, afirma o vizinho que prefere não se identificar.

O sargento não está preso. O comando do 14º BPM informou que abriu uma sindicância interna para apurar o caso. Por meio de nota, a PM afirmou que “em caso de comprovação de qualquer ato ilegal, será adotado procedimento de instauração de Inquérito Policial Militar”. O caso também está sendo investigado pela Polícia Civil.

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