ITAPECURU- MIRIM– Um suspeito de participação no homicídio do cantor André Lobo foi preso na noite desta quarta-feira (23), na cidade de Itapecuru-Mirim, a 119 km de distância de São Luís. Glaubson Maranhão dos Santos, a princípio identificado como “Nem”, tentou reagir à prisão e ficou ferido no confronto com os policiais que realizaram a operação.
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De acordo com o delegado-geral Augusto Barros, “o ‘Nem’ já estava sendo investigado pela polícia; buscamos apurar, minuciosamente, nossas informações para que chegássemos até o envolvido no caso de homicídio”. A operação ocorreu sob sigilo policial e foi executada pela Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), Delegacia de Homicídios e contou, também, com reforço policial das delegacias regionais de Rosário e Itapecuru-Mirim.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública, "Nem" estava em um veículo Santana, acompanhado do irmão Glaydson Maranhão dos Santos e de José Ribamar da Conceição Costa. Os três foram detidos e autuados pelo crime de associação criminosa.
“Nem” passou a noite detido em Itapecuru-Mirim. No início da manhã, policiais fizeram a transferência do preso para São Luís, e ele foi encaminhado ao Hospital Socorrão II. Augusto Barros disse que “possivelmente, apresentaremos o envolvido no caso durante coletiva de imprensa e daremos esclarecimentos sobre a investigação à sociedade”. O horário da coletiva será confirmado, posteriormente, pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).
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O caso André Lobo
No dia 8 maio, após uma discussão no trânsito, o jornalista e cantor André Lobo foi alvejado com quatro tiros que atingiram o tórax, o abdômen e a cabeça. A outra ocupante do veículo dirigido por André Lobo, Tereza Gomes da Silva, foi baleada na perna e sobreviveu à tentativa de homicídio. De acordo com informações divulgadas na época, a discussão no trânsito foi a principal motivação do crime.
No depoimento sobre o homicídio, Tereza disse que, ao deixarem uma festa no Anil, por volta das 5h da madrugada, eles resolveram se divertir em um bar, localizado na Forquilha. Quando estavam próximo a uma boate, o veículo EcoSport colidiu, de forma violenta, na lateral do SpaceFox dirigido por André. Ela disse que André não quis discutir, alegando que chamaria a perícia. De repente, apareceram seis homens. Um deles chegou com o revólver em punho atirando Tereza. Em seguida, em seguida, o homem baleou André Lobo.
André chegou a ser levado para o Hospital Djalma Marques (Socorrão I) para ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Prisões de suspeitos
No dia 27 de maio, a Polícia Civil prendeu três pessoas suspeitas de terem participado da morte de André Lobo. Wilkerson Alisson Lima da Silva, 19 anos, conhecido como "Bill", Kelson Lopes Rosa, de 21 anos; e David Wendel Paulino Silva, de 20 anos. Os suspeitos foram presos com um veículo Fiat Strada Adventure sem placa e duas pistolas calibre 380.
Na delegacia, segundo a polícia, os três confirmaram que estavam juntos no dia da morte de André Lobo, mas somente "Nem" teria efetuado os disparos.
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