IMPERATRIZ - O Policial Militar, Adonias Sadda, preso por suspeita de assassinar com um tiro o médico Bruno Calaça no último dia 26 de julho, em Imperatriz, também responde a um processo onde é acusado de atropelar e matar Hiego Santos, de quatro anos. O caso aconteceu há seis anos e continua em tramitação na delegacia de trânsito.
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"Eu acredito que agora com essa outra situação que aconteceu sobre esse caso, do Bruno, eu acredito que agora vá para frente. Porque até então, a gente mesmo, só estava na expectativa", desabafa Alayne Santos, mãe da criança.
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O soldado da PM, Adonias Sadda, participou nesta terça-feira (10), de uma audiência do processo interno do Comando Geral da Polícia Militar que investiga o crime. Caso ele seja culpado, o suspeito pode ser expulso da corporação.
Esta também não é a primeira vez também que Adonias Sadda responde por processos internos de investigação da Polícia Militar do Maranhão. Há cinco anos, Adonias Sadda foi absolvido de um caso de abuso de autoridade, após ter sido acusado de dar um soco em uma advogada durante uma abordagem policial.
De acordo com a denúncia, o PM deu um forte soco na vítima que era passageira de um veículo que estaria fazendo manobras perigosas. À TV Mirante, a vítima que não quis se identificar, afirmou que se apresentou à polícia e que o PM foi truculento e, após questionar a apreensão do veículo, foi agredida.
"Ele foi muito grosso, muito ignorante. Eu falei 'você vai me agredir', quando eu cheguei perto dele falando isso, ele me agrediu. Ele me deu um soco no lado esquerdo do rosto, na mandíbula, e imediatamente eu comecei a chorar e fiquei nervosa", disse a mulher.
Prisões Caso Bruno Calaça
Além do soldado da Polícia Militar do Maranhão, Adonias Sadda, também está preso por envolvimento com a morte de Bruno Calaça, o bacharel em direito, Ricardo Barbalho. Ele se entregou à polícia nessa segunda-feira (9), em Imperatriz.
Nas imagens que registraram a ação, ele aparece junto com o PM e uma terceira pessoa, o empresário Waldez Cardoso, conversando antes dos três partirem para cima de Bruno. O empresário teve a prisão preventiva decretada pela justiça, mas segue foragido.
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