Caso Elizelda

Ministério Público confirma a reconstituição do crime de bancária para esta sexta-feira

A presença do acusado Clodoaldo Alves não confirmada.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
O acusado e ex-companheiro da bancária, Clodoaldo Alves está preso. (Divulgação /Polícia Militar )

IMPERATRIZ – O Ministério Público Estadual em Imperatriz, confirmou para esta sexta-feira (24), a reconstituição do assassinato, que teve como vítima a bancária Elizelda Vieira de Paulo em dezembro do ano passado. Não está confirmado se o principal acusado do crime, Clodoaldo Alves vai participar da reconstituição.

O promotor de Justiça Carlos Róstão, que atua no processo, explicou que a reconstituição do crime será uma oportunidade para esclarecer detalhes sobre a cena do homicídio.

“O Ministério Público imputa um crime, o de homicídio qualificado, e o réu alega que houve um acidente. Então entende o Ministério Público, na sua função de fiscal da lei, que deve ser dada a oportunidade ao acusado de demonstrar a sua alegação”, explicou o promotor em entrevista à TV Mirante .

O representante do MP, acrescentou que será necessário demonstrar a paridade da arma, mas ressaltou que o acusado Clodoaldo Alves não é obrigado a participar, ou seja, tem o direito de permanecer em silêncio, embora a reconstituição seja uma oportunidade para Clodoaldo demonstrar sua versão.

Clodoaldo Alves, com quem a vítima foi casada, continua preso na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), a antiga CCPJ, no Parque do Buriti, à disposição da Justiça. Após o crime ele fugiu da cidade e foi preso no Estado do Pará. O carro da vítima, usado na fuga, também, foi apreendido dias depois do crime na cidade de Dom Eliseu, no Pará.

Repercussão do crime

O promotor de Justiça disse que Clodoaldo alega que o tiro que matou a bancária Elizelda foi acidental, mas as investigações vem apontando que essa versão não procede.

Elizelda foi morta com um tiro na cabeça no dia 26 de dezembro do ano passado num quarto do hotel, local para onde foi chamada pelo ex-companheiro. Ele estava no local há dois meses, após a separação do casal.

As investigações e imagens do sistema de TV, mostram Clodoaldo saindo do quarto e conversando com uma funcionária na recepção. Ele teria avisado na recepção que Elizelda estava incontrolável no quarto, mas quando os funcionários chegaram ao apartamento encontraram a mulher agonizando e esta acabou morrendo em seguida.

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