Caso Elizelda de Paulo

Suspeito de assassinar ex-esposa continua foragido

A Justiça expediu o mandado de prisão, mas a polícia ainda não conseguiu prendê-lo.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h26
Elizelda de Paulo e Clodoaldo Alves foram casados durante 10 anos. (Predução /Internet )

IMPERATRIZ – O comerciante Clodoaldo Alves, suspeito de assassinar a ex-esposa, Elizelda de Paulo, 29 anos, com um tiro na cabeça, na última segunda-feira (26), continua foragido. Apesar de a Justiça ter expedido mandado de prisão preventiva contra o homem, a polícia ainda não conseguiu prendê-lo.

De acordo com informações do delegado regional, Eduardo Galvão, as investigações continuam e a prisão do suspeito é só uma questão de tempo. “A polícia dos Estados vizinhos tem nos ajudado com informações em todos os locais em que o Clodoaldo já residiu, onde tem familiares, colocamos cartazes em via pública de procurado”, explica.

Com o apoio das polícias do Maranhão, Tocantins e Pará, a expectativa é que Clodoaldo seja preso ainda este ano. “Nós, esperamos sinceramente, que consigamos prender o Clodoaldo antes da virada do ano”, afirmou o delegado.

Elizelda foi assassinada dentro de um quarto de hotel, onde o ex-marido, de quem estava separada há dois meses, estava hospedado. Na tentativa de reatar o relacionamento, a mulher acabou morta brutalmente pelo homem que conviveu durante mais de 10 anos e tem dois filhos.

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A relação de ambos, segundo os familiares, era bastante conturbada. Tanto que Elizelda há cerca de dois meses, segundo o delegado Edurado Galvão, tinha tentado registrar uma ocorrência contra o marido, no entanto, acabou desistindo.

“A vítima esteve há cerca de dois meses na Delegacia da mulher, fez todo o procedimento, chorava, se dizia ameaçada. Foi elaborada a medida protetiva de urgência. Mas no momento de assinar o procedimento policial, ela simplesmente disse que não assinaria e saiu da delegacia sem dá nenhum tipo de satisfação”.

Com mais esse assassinato, subiu para 12 o número de mulheres mortas por assassinato em 2016, em Imperatriz. Destas, três foram vítimas de crimes passionais.

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