IMPERATRIZ – O aposentado João Ricardo Mota, de 75 anos, usa o transporte coletivo diariamente em Imperatriz e relata que falta mais atenção e cordialidade, principalmente, com os idosos, por parte de alguns motoristas e cobradores de ônibus da cidade.
“Falta um pouco de compreensão de alguns. Se tiver um idoso sozinho na parada de ônibus as vezes o motorista não para, acho que é porque muitos não pagam passagem”, reclama o idoso.
A única motorista da Viação Branca do Leste (VBL), Marcia Gardênia, de 28 anos, cinco deles como funcionária da empresa, admite que relação entre motoristas e passageiros, também, precisa melhorar.
“Como não tem cobrador, o motorista em alguns casos, exerce as duas funções. É preciso calma e compressão dos passageiros, mas nem sempre o usuário não tem calma, e fica estressado”, ressalta a motorista.
Marcia Gardênia diz, ainda, gostar bastante do trabalho, e procura ter uma relação amigável com os passageiros, mas confessa que alguns estranham quando sobem no ônibus e ver que é uma mulher quem está dirigindo.
“Gosto da profissão que exerço, é um pouco cansativo mas já acostumei. Alguns passageiros me olham estranho, mas acho normal, talvez seja pelo fato de quase não verem mulheres no volante”, presume.
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O motorista Francisco Sousa, 39 anos, diz que procura atender bem os passageiros com atitudes que gostaria de ver com mais frequência, também, da parte dos demais colegas de trabalho.
“Nós que lidamos diariamente com pessoas e temos que tratá-las com educação. Acho legal quando o motorista preza pela cordialidade, cumprimentando os usuários, dando um bom dia, uma boa tarde. Eu procuro ser assim, mas, muitos passageiros acham que temos que parar em qualquer lugar, não é bem assim, é preciso compreensão deles”, afirma.
Reclamação
Em relação avaliação dos serviços do transporte coletivo na cidade a estudante Laila da Silva Feitosa, de 17 anos, mora no Conjunto Itamar Guará, e estuda no centro de Imperatriz, tem opinião formada sobre o transporte coletivo. Ela depende diariamente dos serviços, e conta que há poucos ônibus na linha, e às vezes, não cumprem os horários prejudicando os usuários.
“A VBL, já foi bem pior, mas, depois das reclamações e protestos, os serviços melhoraram, porém, precisa melhorar ainda mais. Moro no Itamar Guará e pego ônibus todos os dias, mas nós estudantes, temos que ir cedo para as paradas para chegarmos no horário certo na escola, porque os ônibus atrasam muito”, diz.
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