Imperatriz

Conselheiros cobram criação de Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente

Os números de casos de abuso sexual em Imperatriz e João Lisboa são cada vez maiores.

Tátyna Viana/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h09

IMPERATRIZ - Desde o início do ano, 15 casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes foram registrados ao Conselho Tutelar da área II, em Imperatriz. No ano passado, 107 famílias de vítimas buscaram ajuda no Conselho, depois da suspeita de crimes sexuais. Um número considerado alto e que chama a atenção para a necessidade de criação de uma delegacia especializada em proteção à criança e ao adolescente, é que diz Maria Florismar, conselheira da área II.

No município de João Lisboa foram registrados nove casos em todo o ano passado e nos três primeiros meses deste ano, o número de reclamações subiu para 13. Por falta de uma delegacia especializada, também, todos os casos são repassados para a única delegacia de Polícia Civil do município.

Uma característica comum entre os casos de abuso sexual investigados nas duas cidades, e de um modo geral, é o perfil do agressor. Segundo os conselheiros, em mais de 50% dos casos o crime aconteceu dentro de casa e o suspeito é o pai ou o padrasto da vítima.

Em João Lisboa, tem ainda um agravante que sugere impunidade: a reincidência de suspeitos. Dois casos apurados no ano passado foram denunciados ao Conselho outra vez, este ano. Segundo informações das conselheiras, muitas famílias desistem dos processos, principalmente, por medo dos agressores, que voltam a cometer os crimes.

Além do disque 100, as denúncias ao Conselho Tutelar da área I, em Imperatriz, que abrange os bairros entre a Beira Rio e a BR-010, podem ser feitas no telefone 8841-3015, e da área II, pelo número 9131-8336. Em João Lisboa, as reclamações devem feitas no telefone 3535-1595.

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