Lojistas de Codó rejeitam cheques temendo inadimplência

CODÓ - Pagar conta no comércio de Codó usando cheques não é coisa muito comum. Primeiro, por causa do poder aquisitivo da maioria dos consumidores. Segundo por causa da preferência de quem pode como a comerciante Nauzirene Magalhães. Ela acha complicado e teme os juros.

- Nunca gostei de trabalhar com cheque. Eu gosto de comprar mesmo é a vista. Compro hoje para pagar amanhã ou depois, mas 30 dias, 40 dias num gosto não - disse

Mais complicado ainda acha o lojista de Codó, que anda evitando receber pagamento via cheque e o motivo não poderia ser outro.

Dados Oficiais

A inadimplência é alta quando eles aparecem no mercado, e os empresários afirmam que é difícil ter o prejuízo ressarcido depois. Nos últimos quatro meses, 23 pessoas físicas foram parar na lista do Serviço de Proteção ao Crédito porque os cheques que emitiram não tinham fundos e a conta não foi paga de nenhuma outra forma.

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A loja gerenciada por Jabes Sousa cansou dos prejuízos. Os donos do cheque sumiram. Agora, independente de qual seja o valor, pagamento só em dinheiro ou por meio do velho crediário próprio do estabelecimento.

- Carnê ou cartão porque caso aconteça do cliente não pagar a prestação. Geralmente, o cliente já vem com a intenção de não pagar mesmo - explicou o gerente.

Cheque Falso

Quem ainda recebe cheques em Codó, não abre mão da consulta prévia, uma documentação provando a idoneidade do consumidor também deve ser apresentada. A empresária, Edicléia Nogueira, ressalta que, além da falta de fundos, os cuidados também servem para evitar a falsificação do cheque que já aterrorizou a vida dos lojistas recentemente.

- A pessoa chegar com cheque, comprar, efetuar o pagamento e depois que a pessoa saiu o empresário detectou que o cheque era falsificado. Então, por esta incidência, hoje a gente exige documentação pessoal do proprietário do cheque e passa pela consulta de SPC – concluiu.

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