CODÓ - A polícia chegou até Josenilde Silva, de 21 anos, o “Pica-pau”, morador da Rua Vitorino Rêgo Filho, por causa de constantes assaltos. Em um deles, o professor Diogo Frota Neto reagiu à tentativa de assalto e foi atacado pelo criminoso.
Preso, Josenilde Silva contou tudo. Disse que anunciou o assalto usando uma garrucha apreendida pelo delegado Rômulo Vasconcelos e sua equipe. A vítima reagiu e, como a arma não tinha munição, ele sacou uma faca. Na luta corporal, Diogo Frota teria se ferido.
“Eu cheguei mesmo. Só puxei a garrucha, foi só. Ele veio pra cima, teve uma luta corpora,l eu cai no chão e ele caiu por cima de mim com a faca e a faca furou ele .Não tinha a intenção de matar ele não”, confessou o criminoso.
Segundo a polícia, Josenilde não levou nada, mas a facada atingiu o diafragma, um pulmão e o fígado de Diogo Frota que passou 20 dias numa UTI, em Teresina (PI). No entanto, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu dia 11 de dezembro.
O crime ganhou grande repercussão no município porque o professor, além de bons antecedentes, era uma pessoa querida na cidade. Com a revelação de Josenilde, a polícia põe fim há quase um mês de incertezas sobre a autoria do crime. Durante este período, outro preso, Raimundo Costa, conhecido como “Língua de Cobra”, figurou como principal suspeito.
“Livra-se da suspeita “Língua de Cobra”. A polícia tinha um crédito muito grande que o “Língua” poderia ser um suspeito, mas a gente o tirou dessa suspeita porque, realmente, as características não estavam batendo com ele. O “Língua de Cobra” não será solto. Ele está preso por porte ilegal de arma e está sendo indiciado em cinco assaltos”, esclareceu o delegado que considera o crime elucidado.
A esposa da vítima, Maria Gorete Sousa dos Santos Frota, mostrou-se satisfeita com o trabalho da polícia, mas ainda se preocupa com a conta de quase R$ 44 mil deixada pela tentativa de salvar o marido na UTI.
Caixas recolhedoras de doações em dinheiro estão espalhadas pela cidade e ela reforça o apelo por ajuda, quer acabar com a dívida.
“A gente pede para as pessoas, para os amigos, porque ele tinha muitos amigos, pra tentar arrecadar esse dinheiro pra gente pagar a dívida lá, que ficou lá no nome dele, do irmão dele e a gente não pode deixar”, apelou.
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