Delegacia de Codó enfrenta superlotação

CODÓ - Na Semana dos Encarcerados um problema ganhou destaque na delegacia de Codó – a superlotação. Nas quatro celas eram para estar, com o mínimo de dignidade, apenas 20 detentos, mas já são 77 e este é um número que cresce, praticamente, todo dia.

Para desafogar as celas os delegados estão, de certa forma, improvisando. Por exemplo, em algumas áreas, salas ganharam grades e há muito tempo estão abrigando presos de bom comportamento.

O Ministério Público, com o auxílio dos estudantes de direito, vai, durante a semana, ver quem pode ser beneficiado com progressão de regime ou até mesmo com a liberdade, como afirma o promotor de justiça, Gilberto Câmara, que teme problemas maiores como o que houve recentemente quando os detentos destruíram as celas superlotadas.

"Verificar se algum pode ser beneficiado com algumas concessões à que têm direito pela legislação e também dar uma definição para o preso sobre sua situação atual", disse o promotor

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A juíza Lúcia Helena Barros Heluy da Silva levou o tema para a semana dos encarcerados. Juízes convidados farão palestras mostrando experiências que deram certo combatendo o problema na própria comarca. O projeto de municipalização da pena, por exemplo, será debatido.

"E o outro projeto é o que já está sendo implantado em Coroatá que é também a implantação do método APAC e o palestrante vem vai explicar e ver o melhor mecanismo para se chegar a se concretizar este projeto", explicou a juiza.

O delegado regional, Eduardo Galvão pensa também em algo mais urgente. Na opinião dele, Codó precisa de uma Central de Custódia de Presos de Justiça como possuem outros município da região dos Cocais.

"E a gente pretende ver inclusive a construção de uma delegacia para pelo menos 150 presos como a grande maioria das regionais aqui próximo comporta. Timon tem seu presídio, Caxias, Pedreiras só não Codó não tem, no momento, um local específico para custodiar presos de justiça", afirmou.

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