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Em meio a protesto, vereadores de Cândido Mendes precisam de escolta para deixar sessão

Aliados do prefeito afastado, José Bonifácio Rocha, o Facinho (PL), foram às ruas da cidade.

Gilberto Léda/ipolítica

Atualizada em 29/02/2024 às 16h35
Manifestantes abordaram vereadores na saída da Câmara (Reprodução)

CÂNDIDO MENDES - Vereadores de oposição ao prefeito de Cândido Mendes, José Bonifácio Rocha, o Facinho (PL), precisaram ser escoltados pela Polícia Militar para deixar o prédio da Câmara Municipal, nesta quinta-feira (29), em meio a um protesto de apoiadores do gestor.

Facinho está afastado da função de gestor municipal, por 90 dias, desde o dia 22 de fevereiro, devido a uma ação popular que acusa o prefeito de fraude em processo licitatório para construção de uma estrada vicinal no valor de R$ 2,6 milhões. A princípio, o afastamento é de 90 dias. 

Ele já tentou por duas vezes retornar ao cargo, mas teve dois pedidos de liminar negados pelo presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Paulo Velten.

Nesta quinta, aliados do prefeito na cidade foram às ruas reclamar do que consideram injustiça. Eles fecharam uma via de acesso ao Município com pneus queimados. Depois, dirigiram-se à porta do Legislativo. Na saída dos parlamentares, mesmo escoltados, atiraram ovos.

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Afastamento - Facinho foi afastado por decisão da juíza Bruna Athayde Barros, titular da Comarca de Bacuri respondendo pela Comarca de Cândido Mendes. A magistrada deferiu uma liminar em ação popular.

Segundo a denúncia, a Prefeitura de Cândido Mendes encerrou em novembro de 2023 uma licitação de R$ 2,6 milhões para a implantação de uma estrada vicinal. Mas a empresa RSD Construções, vencedora do certame, já estava trabalhando antes da divulgação do resultado final.

Ao analisar o caso, a ela ponderou que o afastamento se dava não apenas pelo caso denunciado na ação popular, mas por conta de diversas outras denúncias parecidas contra a gestão Facinho. Segundo ela, há “indícios de reiteração de pratica de atos ilícitos”.

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