TRAMA GOLPISTA

Cármen Lúcia descreve julgamento como encontro do Brasil

Em sua intervenção, a ministra enfatizou a relevância das ações penais e ressaltou a responsabilidade dos magistrados ao analisar e decidir esses processos.

Ipolítica com inf. G1

Ministra Cármen Lúcia (Alejandro Zambrana / Secom / TSE)

BRASIL - Nesta quinta-feira (11), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deu continuidade ao julgamento relacionado à tentativa de golpe, com a manifestação da ministra Cármen Lúcia.

Em sua intervenção, a ministra enfatizou a relevância das ações penais e ressaltou a responsabilidade dos magistrados ao analisar e decidir esses processos.

"Esse é um processo, como há outros, que temos a responsabilidade constitucional de julgar. Processos que despertam maior ou menor interesse da sociedade, o que não é também nada de novo, seja uma cidade pequena, seja para todo o país", afirmou.

"Toda ação penal, especialmente a ação penal, impõe um julgamento justo e aqui não é diferente. O que há de inédito talvez nessa ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro, na área especificamente das políticas públicas dos órgãos de Estado", prosseguiu.

VOTOS

Assim como Moraes e Dino, Fux também os considerou culpados pelo crime de atentar contra o Estado Democrático de Direito. 

Além de Bolsonaro, Fux votou pela absolvição ainda de outros cinco réus, divergindo de Moraes e Dino. Assim, o placar encontra-se em 2 a 1 pela condenação também em relação a: 

  • Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier - ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres - ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • Paulo Sérgio Nogueira - ex-ministro da Defesa;

 

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