Prevenção

Covid-19: “imunização periódica é a maior arma contra a doença”, diz infectologista

Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 12,5 milhões de doses que protegem da variante XBB.

Portal Brasil 61

Quem nunca recebeu uma dose de vacina contra covid-19 e quiser se imunizar, pode começar o esquema a qualquer momento. (Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde de Santa Catarina)

BRASIL - Uma nova vacina contra a covid-19 já está disponível para aplicação contra a variante em maior circulação hoje no país, a Ômicron XBB. A vacina monovalente está sendo usada para imunizar, por exemplo, crianças entre seis meses a menores de cinco anos de idade, idosos e pessoas com comorbidades. 

Mas diferentemente do que se preconizava no início da vacinação contra a doença — que baseava a imunização no número de doses — hoje, a periodicidade é o mais importante.

É o que aponta o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo. 

“Já não falamos mais em 2,3 ou 5 doses. O que vale hoje na proteção contra a covid é: há quanto tempo você tomou sua última dose de vacina contra a doença? Para os mais vulneráveis, por exemplo os idosos, é necessário que eles tomem pelo menos uma vez por ano. Para os imunossuprimidos graves, pelo menos a cada seis meses vai ser necessário um reforço da dose para que ele esteja, de fato, protegido.” 

Quem nunca recebeu uma dose de vacina contra covid-19 e quiser se imunizar, pode começar o esquema a qualquer momento, com a recomendação de receber duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos 70 milhões de pessoas contra a covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 12,5 milhões de doses que protegem da variante XBB. Esse lote está sendo distribuído para todas as Unidades da Federação, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.

Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção, além da vacina, devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da covid.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

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