Educação

Ministro da Educação será ouvido por comissão da Câmara na quarta-feira

Camilo Santana será ouvido sobre escolas cívico-militares, novo ensino médio, aporte de investimentos do governo federal nos estados e outros assuntos de educação.

Agência Câmara

Atualizada em 02/09/2023 às 13h54
Camilo Santana é ministro da Educação do governo Lula (Joédson Alves / Agência Brasil)

BRASÍLIA - A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promove audiência pública com o ministro da Educação, Camilo Santana, nesta quarta-feira (6).

A pedido dos deputados Evair Vieira de Melo (PP-ES), Junio Amaral (PL-MG) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o ministro deve prestar esclarecimentos sobre assuntos propostos em nove requerimentos:

  • Portaria 665/23, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, que dispõe sobre a utilização de banheiros, dormitórios, vestiários e demais espaços segregados por gênero conforme a identidade de gênero individual;
  • ações e planejamento envolvendo as políticas de alfabetização;
  • Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares;
  • limitação de novos cursos de Medicina a apenas onde faltam médicos;
  • suspensão por 60 dias da implementação do novo ensino médio;
  • inclusão do MST na Comissão Nacional de Educação do Campo e critérios normativos para seleção dos representantes dos órgãos e entidades que compõem a comissão;
  • criação de curso de Medicina exclusivo para assentados do MST em universidade federal;
  • processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nas unidades educacionais vinculadas ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares;
  • bloqueio de aproximadamente R$ 332 milhões no Ministério da Educação.

A audiência ocorrerá após a reunião deliberativa da comissão, marcada para as 10h30, no plenário 9.

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Previdência

Já a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou nesta semana, proposta que converte em prestação de serviço à comunidade a pena de advertência prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente quando o adolescente deixar de assinar o termo da advertência.

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Foi aprovado o substitutivo da relatora, deputada Clarissa Tércio (PP-PE), ao Projeto de Lei 56/23, da deputada Renata Abreu (Pode-SP). O projeto original previa que tanto o adolescente quanto seu representante legal poderiam assinar o termo.

Lei atual
Atualmente, o ECA já prevê, entre as medidas socioeducativas, a prestação de serviços comunitários – ou seja, a realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais e escolas, bem como em programas comunitários ou governamentais.

Segundo a legislação, as tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será ainda analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

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