CPMI do 8 de Janeiro

Eliziane segue avaliando possível convocação de Bolsonaro

Relatora da Comissão afirmou que "nas próximas semanas" saberá se haverá necessidade.

Ipolítica

Atualizada em 03/08/2023 às 15h44
Eliziane ainda não vê elementos para convocar Bolsonaro (Geraldo Magela / Agência Senado)

BRASÍLIA - A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD), afirmou nesta quinta-feira (3), em entrevista coletiva, que “nas próximas semanas” será possível confirmar se há necessidade, ou não, de convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo a parlamentar, há vários requerimentos pedindo não apenas a convocação de Bolsonaro, como também quebras de sigilo do ex-presidente. Ela afirmou, contudo, que a definição sobre uma possível oitiva só poderá ocorrer mais adiante.

"Já há vários requerimentos de convocação dele e de quebra, solicitação de RIFs [Relatórios de Inteligência Financeira]. Claro, ele é o ex-presidente da República e estava naquele momento como uma posição absolutamente estratégica. Os caminhos que estão sendo tomados nos dirão nas próximas semanas se há, de fato, necessidade da convocação dele", afirmou.

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"Agora, requerimentos têm bastante, não faltam, do ponto de vista de proposições, elementos do ponto de vista de proposição. Do ponto de vista de justificativa e de argumentação por parte da relatoria, até o presente momento, ainda não temos os elementos suficientes para isso", acrescentou.

O sistema da CPI indica ao menos dois requerimentos que pedem convocação e convite a Bolsonaro. Outras solicitações também abordam, por exemplo, a quebra de sigilos do ex-presidente. Nesses requerimentos, os autores argumentam que Bolsonaro incentivou os atos ao, por exemplo, fazer reiteradas críticas às urnas eletrônicas e tentar colocar em xeque o sistema eleitoral sem apresentar provas.

Na sessão desta quinta, a CMPI aprovou as quebras de sigilos de diversas pessoas, entre elas o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Anderson Torres, ministro da Justiça na gestão do ex-presidente.

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