CPI

CPI das ONGs pode formalizar convite para ouvir Marina Silva

CPI das ONGs também vai votar também o plano de trabalho do colegiado e analisar requerimento para ouvir diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa.

Agência Senado

Atualizada em 19/06/2023 às 12h58
Marina Silva pode ser convidada para ser ouvida em CPI (Foto: Lula Marques)

BRASÍLIA - A CPI das ONGs pode votar na terça-feira (20) o plano de trabalho do relator, senador Marcio Bittar (União-AC). Os senadores podem analisar ainda requerimentos para ouvir a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa. A reunião está marcada para as 11h.

Dos 37 requerimentos na pauta, 24 são convites para depoimentos. Além de Marina Silva e Luiz Fernando Corrêa, há pedidos para ouvir ex-ministros, lideranças indígenas, pesquisadores, parlamentares e representantes de órgãos públicos, entre eles: 

Rodrigo Agostinho, Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Joenia Batista de Carvalho, presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); Marcelo Xavier, ex-presidente Funai; Eduardo Fortunato Bim, ex-presidente do Ibama; Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente e deputado federal; e Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

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Outros 11 requerimentos são pedidos de informação. Eles são dirigidos a Abin, Funai, Ibama, Receita Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria- Geral da União (CGU) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além dos ministérios da Justiça, das Relações Exteriores e do Meio Ambiente. Há ainda dois requerimentos que requisitam servidores do TCU e da Polícia Federal para auxiliar os trabalhos da comissão de inquérito.

A comissão parlamentar de inquérito foi instalada no dia 14 de junho para investigar o uso de recursos do governo federal ou recebidos do exterior por organizações não governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips). A CPI é presidida pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM).

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