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Lula diz que há resistência internacional aos produtos agrícolas do Brasil

Lula disse que parlamento francês não quer votar no acordo Mercosul-União Europeia por causa da quantidade de veneno usado nos produtos agrícolas.

Ipolítica

Lula pediu racionalidade ao agronegócio no país (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu uma “resistência” internacional aos produtos agrícolas do Brasil. O posicionamento do petista sobre o agronegócio - e que abre nova crise com o setor que impulsiona o PIB do país -, ocorreu durante entrevista a emissoras de rádios de Goiás. 

De acordo com Lula o Parlamento Francês não vai votar favorável ao acordo Mercosul-União Europeia por conta do “uso de venenos nos produtos agrícolas" do Brasil.

"O parlamento francês disse que não vai votar o acordo Mercosul-União Europeia por causa da quantidade de veneno usado nos produtos agrícolas brasileiros. Então é importante a gente levar em conta que ser racional, cuidar da agricultura de boa qualidade, é uma necessidade competitiva do Brasil para a China e para a França, para os Estados Unidos e para a Alemanha", pontuou.

Lula falou sobre a importância da preservação ambiental para as exportações e crescimento do país. 

"O produtor rural, aquela pessoa séria, aquela pessoa que vive da produção e exportação, sabe que será prejudicial para seus negócios a gente extravasar em queimadas, entrar em terras que não podemos entrar, poluir rios que não pode poluir", disse.

Há uma negociação internacional pelo acordo Mercosul-União Europeia desde 1999. Em 2019, 20 anos depois do início dos diálogos os blocos finalizaram as negociações comerciais e, um ano depois, os chamados aspectos políticos e de cooperação. Desde então, o acordo está em fase de revisão, para ser feita a assinatura.

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Por isso Lula chamou a atenção ao “posicionamento” do parlamento francês sobre o tema que diz respeito ao Brasil.

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Viajem

Lula também confirmou que nesta sexta-feira (16) visitará a cidade de Rio Verde (GO) para inaugurar trecho da ferrovia Norte-Sul. Ele disse que viajará ao local acompanhado do ex-presidente José Sarney (MDB).

Trata-se de uma homenagem do petista ao ex-presidente maranhense. Lula explicou que empecilhos de licenciamento e licitações levaram ao longo atraso para concluir a ferrovia.

“Estou pretendendo levar o presidente (sic) Sarney, que foi ele que, em 1987, começou essa ferrovia lá no Maranhão. Ela demorou 30 anos para ser feita, mas finalmente está pronta. Eu estarei muito feliz amanhã para inaugurar”, finalizou.

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