Polícia confirma que três maranhenses morreram em chacina dentro de bar em Mato Grosso

SINOP - Três maranhenses estão entre as vítimas de uma chacina que deixou sete pessoas mortas na terça-feira (21), em um bar de Sinop-MT, informou a Polícia Civil de Mato Grosso. As vítimas foram identificadas como Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos, que era proprietário do estabelecimento, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, e a filha Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos. Os assassinatos em massa foram praticados por dois homens, que estavam inconformados com derrotas em partidas de sinuca.

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Getúlio Rodrigues, que nasceu no município de Centro Novo do Maranhão, a 208 km de São Luís, era pedreiro e morava no estado de Mato Grosso há três anos. Já a filha Larissa, natural de Governador Nunes Freire, a 181 km de São Luís, chegou a Sinop no início de janeiro para estudar. Maciel Bruno, por sua vez, era da cidade de Bacabal, a 240 km da capital maranhense.

De acordo com informações policiais, 11 pessoas estavam no bar no momento da chacina: os dois autores do crime, o homem que estava jogando com eles, o dono do bar e mais sete clientes. As duas pessoas que sobreviveram também são maranhenses: Raquel Gomes de Almeida, esposa de Getúlio e mãe de Larissa, e o sobrinho dele, Luiz Carlos Souza Barbosa.

Em entrevista ao g1, familiares relataram que os corpos de Getúlio Rodrigues e Larissa Almeida devem sair de Sinop na manhã desta quinta-feira (23), para serem velados e sepultados em Governador Nunes Freire. "Esperamos que se faça justiça, que ela realmente aconteça. Está sendo muito difícil para nós. São sete famílias em luto. Que esses assassinos sejam presos, nós clamamos por isso", afirmou Marli Almeida de Sousa, irmã de Getúlio e tia de Larissa.

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Crime bárbaro

Os autores da chacina em Sinop foram identificados como Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos. Os dois têm passagens pela polícia: Ezequias já respondeu por porte de arma ilegal, roubo, formação de quadrilha, lesão corporal e ameaça, além de possuir um mandado de prisão em aberto, enquanto Edgar foi autuado por violência doméstica.

A polícia relata que o crime ocorreu após Edgar e Ezequias perderem mais de R$ 4 mil em jogos apostados de sinuca. Revoltado com a derrota, Edgar deu um sinal para Ezequias, que rendeu todas as pessoas no bar, enquanto o comparsa pegava uma espingarda no carro pra iniciar as execuções.

Ezequias Souza Ribeiro foi morto em troca de tiros com a polícia nesta quarta-feira (22), e Edgar Ricardo de Oliveira continua foragido.

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