Valor recorde

Legenda de Bolsonaro terá a maior 'fatia' do Fundo Partidário em 2023

Ao todo, a sigla vai arrecadar R$ 205,8 milhões para custear as suas despesas de rotina. Entram nas despesas de rotina: salários de funcionários, contas de água, luz e telefone, passagens aéreas, aluguéis de veículos e prédios, dentre outros.

Ipolítica, com informações do Estadão

Atualizada em 22/02/2023 às 08h08
Bolsonaro e Michelle receberão salários de R$ 39 mil e R$ 33,7 mil do PL, respectivamente (Reprodução)

BRASÍLIA - O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro - o PL -, pela primeira vez na história acumulará a maior fatia do Fundo Partidário. O aporte é recorde. 

Ao todo, a sigla vai arrecadar R$ 205,8 milhões para custear as suas despesas de rotina. Entram nas despesas de rotina: salários de funcionários, contas de água, luz e telefone, passagens aéreas, aluguéis de veículos e prédios, dentre outros. 

O valor que o PL receberá do Fundo Partidário corresponde a um quinto do total destinado a todas as legendas do país. O fundo terá somente para 2023, R$ 1,18 bilhão para ser repartido no país. 

Deste total, o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai arrecadar R$ 152,9 milhões. Todos os valores definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e comunicados às legendas. 

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Recorde

O recurso público destinado ao PL é 73% maior do que o disponível no fundo no ano passado. O União Brasil, que era o partido com a maior volume dos recursos em 2022, agora ocupa a terceira posição, com R$ 121 milhões. O PP e o Republicanos completam a lista das cinco siglas que ficarão com quase metade do novo fundo. O dinheiro tem crescido ano a ano – em 2022, ultrapassou a casa do R$ 1 bilhão.

Para este ano, o PL planeja usar parte da verba para pagar salários de R$ 39 mil para Bolsonaro e de R$ 33,7 mil para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O dinheiro da legenda está bancando também a multa de R$ 22,9 milhões imposta pelo TSE. O ministro Alexandre de Moraes arbitrou a cobrança considerando que o partido agiu de “má-fé” ao levantar suspeitas sobre o resultado da eleição com base em uma suposta perícia técnica sem qualquer prova de falha nas urnas eletrônicas.

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