Contrabando

Nome cotado pelo PT para o Banco Central já confessou crime milionário

André Lara Resende fechou um acordo com o MPF em que confessou crimes de sonegação e contrabando na negociação de cavalos de raça; para escapar da Justiça, pagou 6,2 milhões.

Ipolítica

Atualizada em 20/02/2023 às 08h01
André Lara Resende é cotado pelo PT para o Banco Central (Divulgação)

BRASÍLIA - Nome sugerido pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para comandar o Banco Central no lugar de Roberto Campos Neto e eventualmente “enquadrar” o mercado, André Lara Resende já fechou um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e confessou crimes milionários de sonegação e contrabando na negociação de cavalos de raça. 

Para não ter de enfrentar ação na justiça e escapar de uma eventual condenação, ele pagou R$ 6,2 milhões no acordo.  

O acordo foi formalizado junto ao MPF no estado de São Paulo e homologado em 2020. 

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“O referido investigado manifestou seu interesse no acordo, apresentou relato dos fatos em forma de confissão formal da prática da infração penal”, destaca texto do MPF.

Com a confissão, contudo, Lara Resende conseguiu manter preservados os seus antecedentes criminais: “Visando assegurar a liberdade individual do beneficiário do acordo, não se fará constar da folha corrida referência a estes autos”, decidiu a Justiça.

Lara pode comandar o Banco Central. 

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