BRASÍLIA- Nesta segunda-feira (13), a Advocacia Geral da União (AGU) pediu que a Justiça Federal de Brasília condene 54 pessoas, uma associação, um sindicato e três empresas a ressarcirem em R$ 20,7 milhões os cofres públicos pelo atos de vandalismo que depredaram as sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.
Segundo a AGU, a ação envolve pessoas que participaram e empresas que financiaram os atos criminosos. O prejuízo foi calculado a partir de dados apresentados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto, Câmara dos Deputados e Senado Federal.
Esse é o primeiro pedido de condenação definitiva após investigação dos atos golpistas. Ao todo, a AGU já acionou 178 pessoas na Justiça.
A AGU afirma na ação que houve articulação prévia para convocação dos atos golpistas. Segundo a AGU, “num regime democrático, como no sistema brasileiro, contraria os costumes da democracia e a boa-fé a convocação e financiamento de um movimento ou manifestação com intuito de tomada do poder, situação essa que evidencia a ilicitude do evento ocorrido”.
Trata-se de episódio traumático na história do país, o qual teria sido financiado pelas pessoas identificadas que compõem o polo passivo desta ação”, conclui a AGU, que tem atuado em nome dos três poderes.
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O valor a ser ressarcido foi revisado após análise da Câmara dos Deputados, um dos alvos da invasão
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